Pelos cálculos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o impacto do acionamento das usinas térmicas pode gerar um custo adicional de R$ 400 milhões por mês, em média.
O governo estuda medidas para evitar um repasse integral do custo de acionamento das termoelétricas nas tarifas de energia aos consumidores
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, não entrou em detalhes de como essas medidas serão operacionalizadas, mas garantiu que o assunto está sendo estudado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Pelos cálculos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o impacto do acionamento das usinas térmicas pode gerar um custo adicional de R$ 400 milhões de reais por mês, em média.
As termelétricas a gás foram acionadas no final do ano passado e no início deste ano e, caso continuem ligadas ao longo de 2013, poderão gerar um custo total de R$ 4,8 bilhões, aumentando em até 3% a conta de luz dos consumidores.
Mas o ministro considera essa hipótese extrema, e confia que, até abril, a retomada da intensidade do volume de chuvas fará com que as termelétricas não sejam mais necessárias, o que tornaria praticamente nulo o repasse aos consumidores.
"Há um compromisso do governo em garantir uma redução do custo de energia de 20% neste ano, e isso será mantido", disse Lobão.
O diretor do ONS, Hermes Chipp, afirmou que as regiões em que os reservatórios têm situação mais crítica são a Bacia do Rio Grande (entre Minas Gerais e São Paulo) e a bacia do Parnaíba, que incluem as usinas da Cemig e Furnas, principalmente.
A retomada do nível dos reservatórios nessas localidades é crucial para o reestabelecimento da segurança energética.
Fonte: Brasil Econômico
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