Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Com queda das Bolsas, dólar retoma patamar de R$ 2,03


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa terminou o pregão em tendência de baixa, com o cenário externo negativo reforçando as palavras do diretor do Banco Central.

Com o enfraquecimento nas perspectivas para o crescimento da economia global divulgadas pelo Fundo de Monetário Internacional (FMI), os investidores correram para o dólar, o que gerou uma perda de praticamente todas as divisas frente à americana nesta terça-feira (9/10).

Contra o real, o dólar fechou a sessão com valorização de 0,34%, negociado a R$ 2,036 para venda.

O euro, por sua vez, caiu 0,73%, a US$ 1,2873, enquanto o Dollar Index subiu 0,59%.

Mesmo voltando a acompanhar o movimento global, após operar descolado do mercado nos últimos dias, quando a tendência era de desvalorização do dólar, os ganhos da moeda americana ante a brasileira ficaram abaixo do observado em outras praças.

"Nosso câmbio oscilou dentro da sua margem de erro", afirma Luiz Otávio de Souza Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil.

Juros

A curva de juros futuros da BM&FBovespa terminou o dia em baixa, com o cenário de aversão ao risco dando força para o discurso do diretor do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira, de que a autoridade deve "calibrar" a taxa de juros para compensar os efeitos adversos vindos do exterior.

Mais negociado, com giro de R$ 71,209 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2013 recuou de 7,109% para 7,102%, enquanto o para janeiro de 2014 caiu de 7,440% para 7,410%, com volume de R$ 34,517 bilhões.

"Quanto pior fica o humor lá fora, mais reforça o discurso do Awazu", pondera Leal.

Após as palavras do diretor, proferidas na última quinta-feira, a curva de juros desabou na sexta, com as apostas por um corte adicional de 0,25 ponto percentual na Selic voltando a prevalecer entre os operadores.

Apesar dessa ala do mercado que voltou a esperar uma flexibilização, o economista do ABC Brasil mantém sua aposta de estabilidade da Selic ao final do encontro do Copom nesta quarta-feira (10/10).

Fonte: Brasil Econômico

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