Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

IPCA-15 desacelera alta a 0,07% em julho e sobe 6,40% em 12 meses

SÃO PAULO, 19 Jul (Reuters) - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou a alta em julho para 0,07 por cento favorecido pela queda dos preços de alimentação e bebidas e de transportes, e no acumulado em 12 meses voltou a ficar abaixo do teto da meta do governo.

De acordo com dados divulgados pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, a prévia da inflação oficial acumulou em 12 meses até julho 6,40 por cento, desacelerando ante 6,67 por cento em junho, quando na comparação mensal foi registrada alta de 0,38 por cento.

A meta do governo, baseada no IPCA, é de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais.

Ambos os resultados ficaram abaixo do esperado em pesquisa realizada pela Reuters, que apontou expectativa de alta de 0,11 por cento em julho ante o mês anterior e de 6,43 por cento na comparação anual.

Segundo o IBGE, os preços de Transportes registraram recuo de 0,55 por cento em julho após avanço de 0,10 por cento no mês anterior, com impacto de -0,10 ponto percentual no índice do mês.

A queda registrada em Transportes aconteceu após a revogação do aumento das tarifas do transporte público, principal motivo dos maiores protestos de rua no país em mais de duas décadas. Dentro do grupo, ônibus urbano registrou queda de 1,02 por cento; metrô caiu 2,02 por cento e trem, 1,15 por cento.

Já no caso de Alimentação e bebidas houve queda de 0,18 por cento em julho ante alta de 0,27 por cento no mês anterior, representando um impacto de -0,04 ponto percentual no IPCA-15.

O resultado do IPCA-15 também mostrou desaceleração em relação ao IPCA de junho, quando foi registrada alta de 0,26 por cento, com o indicador estourando o teto da meta em 12 meses ao atingir 6,70 por cento.

Fonte: Reuters Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário