Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ministro diz que redução das tarifas resultará em aumento de consumo, mas descarta falta de energia


Brasília - O governo federal está ciente de que a redução das tarifas de energia elétrica implicará a elevação do consumo, mas garante que esse aumento não representará qualquer risco de apagão. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, diversos estudos mostram que esse aumento está dentro de uma margem de segurança.

“O abastecimento está absolutamente garantido no país. Temos energia sobrando, inclusive por meio das termelétricas, que são as nossas reservas energéticas”, disse Lobão hoje (11) após participar da cerimônia de lançamento do plano de redução das tarifas de energia elétrica, no Palácio do Planalto. “Esse é um trabalho que vem de muito tempo. Começamos em 2008, a partir de determinação do Conselho Nacional de Política Energética, visando à redução da tarifa, mas sempre com garantia do abastecimento energético”, acrescentou.

Lobão explicou que foram feitos vários planejamentos para evitar que o país seja surpreendido pela falta de energia. “Aumentamos o número de leilões para todas as formas de energia e refizemos esses cálculos diversas vezes. Posso tranquilizar vocês que não seremos surpreendidos pela falta de energia elétrica por força da redução das tarifas. Essa redução é um benefício, e não implicará dano ao setor”, reforçou o ministro.

Segundo o secretario executivo do ministério, Márcio Zimmermann, está prevista, entre 2015 e 2017, a renovação de 20 contratos de geração, o que corresponde a um total de 22.341 megawatts (MW) de energia. Na parte de transmissão, as concessões abrangerão 85.326 quilômetros de linhas cujos contratos estão vencendo. Na área de distribuição, a revisão das concessões abrangerá 35% do mercado consumidor brasileiro - ou 24,8 milhões de pontos de consumo, com os contratos por vencer.

Fonte: Agência Brasil

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