Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dólar tem leve alta com dados ruins da China


No mercado de juros futuros, curva fechou em baixa, com expectativa por recuperação lenta da economia brasileira no segundo semestre.

Com a ausência do mercado americano, fechado por conta do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o câmbio doméstico operou com liquidez reduzida, o que elevou a volatilidade na cotação do dólar nesta segunda-feira (3/9).

Acompanhando o desempenho de outras moedas de países emergentes, o real perdeu valor frente à moeda americana no primeiro pregão da semana, refletindo dados fracos ruins na China e na Zona do Euro.

A divisa encerrou os negócios com uma leve alta de 0,09%, negociada a R$ 2,033 para venda.

"As bolsas da Europa fecharam em alta, na espera de ações por parte do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco Popular da China, confirmando a leitura de que ‘quanto pior melhor'", diz Guilherme França Esquelbek, da Correparti, em relatório.

Entre os números que apontam para uma confirmação na desaceleração do gigante asiático, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial recuou para 49,2 pontos em agosto, ante 50,1 em julho, atingindo o menor valor desde novembro de 2011.

Valores abaixo de 50 pontos indicam contração da atividade.

Além disso, a Toyota informou que suas vendas na China caíram 15,1% no mês passado, após a baixa de 5% em julho.

O euro, por sua vez, teve uma recuperação e subiu 0,12%, a US$ 1,2594.

O movimento decorre de declarações do presidente do BCE, Mário Draghi, no sentido de que a compra de bônus com prazo de dois e três anos não contraria o tratado da União Europeia, elevando as chances de novas atuações da autoridade, pontua Esquelbek.

Juros

A curva de juros futuros da BM&FBovespa encerrou em baixa nesta segunda, por conta da expectativa por uma recuperação lenta da economia brasileira durante o segundo semestre, evidenciada no boletim Focus do Banco Central (BC).

Mais negociado, com giro de R$ 48,895 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2013 recuou de 7,27% para 7,24%, enquanto o para janeiro de 2014 caiu de 7,83% para 7,74%, com volume de R$ 27,294 bilhões.

Os economistas consultados pela autoridade monetária preveem que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil irá crescer apenas 1,64% em 2012, ante a expectativa por uma expansão de 1,75% na semana passada. Foi a quinta semana seguida de queda nas projeções.

Fonte: Brasil Econômico

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