Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Enfrentar os Desafios da Competitividade na América Latina é Crucial para Construir uma Estrutura Resiliente e Manter um Crescimento Econômico Robusto



Genebra, Suíça - Vários países da América Latina melhoraram seu desempenho competitivo: O Brasil e o México subiram cinco posições para 48º e 53º respectivamente; o Peru, subiu seis posições para 61º; e o Panamá, nove posições acima, chegando à posição 40º. No entanto, a região como um todo ainda enfrenta desafios importantes em relação ao um quadro institucional frágil, infraestrutura deficiente, alocação ineficaz dos recursos produtivos, resultados educacionais de baixa qualidade e baixa capacidade de inovação.


Apesar de aumentar sua pontuação geral de competitividade, os Estados Unidos continuam a cair no ranking pelo quarto ano seguido, perdendo mais duas posições e chegando à sétima posição. Além das crescentes vulnerabilidades macroeconômicas, alguns aspectos do ambiente institucional do país continuam a despertar preocupações entre líderes de negócios, particularmente a baixa confiança popular nos políticos e uma visível falta de eficiência do governo. De um ponto de vista mais positivo, o país continua a ser uma potência inovadora global e seus mercados funcionam de forma eficaz.


A Suíça, pelo quarto ano consecutivo, lidera o ranking geral do Relatório de Competitividade Global de 2012-2013, divulgado dia 05/09 pelo World Economic Forum. A Singapura continua na segunda posição e a Finlândia, na terceira posição, ultrapassando a Suécia (4º). Esses e outros países do Norte e Oeste da Europa dominam o top 10 juntamente com a Holanda (5º), Alemanha (6º) e Reino Unido (8º). Estados Unidos (7º), Hong Kong (9º) e Japão (10º) completam o ranking do top 10 das economias mais competitivas.


O relatório indica que a Suíça e países do Norte da Europa estão consolidando suas posições de forte competitividade desde a crise financeira e econômica de 2008. Por outro lado, países do Sul Europeu, ex. Portugal (49º), Espanha (36º), Itália (42º) e particularmente a Grécia (96º) continuam a sofrer o enfraquecimento da competitividade em termos de desigualdade macroeconômica, pouco acesso ao financiamento, mercado de trabalho restrito e um déficit em inovação.
As grandes economias emergentes (BRICS) apresentam desempenhos distintos. Apesar de um leve declínio de três posições no ranking, a República Popular da China (29º) continua a liderar o grupo. Quanto aos demais, somente o Brasil (48º) subiu esse ano, já a África do Sul (52º), a Índia (59º) e a Rússia (67º) sofreram pequenas quedas no ranking.




Chile permanece a economia mais competitiva da região
Brasil e México sobem cinco posições no ranking.
EUA continuam a ser a grande potência inovadora mundial apesar da queda no ranking geral.
A República Popular da China é a mais competitiva entre os maiores mercados emergentes; Índia e Rússia caem.

Fonte: World Economic Forum

Nenhum comentário:

Postar um comentário