Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mercado segue com previsão menor para crescimento


Os agentes consultados pelo BC deram continuidade à previsão combinada de PIB menor e inflação mais alta ao final de 2012.

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, de 1,62% para 1,57%. Esta é a sétima semana seguida de queda nas projeções - há quatro semanas, as estimativas sugeriam alta de 1,75%.

Para 2013, a perspectiva de crescimento foi mantida em 4%.

Os dados fazem parte do relatório Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (17/9), com base em consulta realizada com cerca de 100 instituições financeiras.

Inflação

Pela décima semana consecutiva, os agentes consultados elevaram as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, situando-as em 5,26%, face a 5,24% na semana passada.

Para 2013, o prognóstico foi reduzido de 5,54% para 5,50%.

Quanto ao Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2012, a previsão aumentou para 8,51%, contra 8,44% na leitura anterior. Para o ano que vem, a expectativa foi elevada de 5,06% para 5,11%.

Já para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), as estimativas foram elevadas de 8,21% para 8,36% em 2012, e de 5% para 5,24% em 2013.

Câmbio

De acordo com o boletim Focus, a projeção para a taxa de câmbio foi mantida em R$ 2,00 ao fim deste ano e em 2013.

Selic

Os economistas consultados deixaram inalterada a projeção para a taxa básica de juros (Selic) ao final deste ano e de 2013. A estimativa é de que a Selic encerre 2012 a 7,25% ao ano e a 8,25% no próximo ano.

Indústria

Mesmo com todos os estímulos promovidos pelo governo, os economistas estimam queda de 1,92% na produção industrial deste ano. Essa foi a décima sexta semana seguida de revisões negativas.

Para 2013, a perspectiva é que o indicador recue 4,25%.

Fonte: Brasil Econômico

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