Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Atividade florestal gera emprego e renda em São José do Rio Claro


Tem na exploração da atividade florestal uma importante fonte econômica, responsável pela geração de emprego e renda. A indústria da madeira contribui com o desenvolvimento da região.

“É uma atividade que tem relevância, é um importante gerador de riquezas. Busca-se expandir, diversificar a atividade atraindo novas indústrias que utilizem a madeira como matéria-prima. O reflorestamento também é uma realidade”, destacou o prefeito Massao Watanabe que encerra em 2012 o segundo mandato. 

O prefeito citou que já visitou indústrias em outros Estados com o intuito de divulgar o potencial da cidade. “Um empresário de Rio Claro (SP) esteve aqui e se impressionou com a nossa capacidade, disse que aqui temos ouro, por ser muito grande o desperdício de resíduos da madeira”, argumentou Watanabe após explicar que entrou em contato com indústrias de briquetes, cabo de vassoura, carrocerias de caminhão, entre outras.    

A equipe do Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso) visitou a cidade de São José do Rio Claro, na última semana e conversou com empresários, concedeu entrevistas a Rádio e TV local e também repassou informações ao Sindinorte (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio-norte de Mato Grosso). Dessa vez a equipe técnica do Cipem junto com a equipe de comunicação da entidade registrou em fotos e vídeo o trabalho da colheita da madeira numa área de exploração do manejo sustentável.

Um dos empresários visitados foi o proprietário da empresa Mississipi, Paulo Seelend, que atua na indústria madeireira em São José do Rio Claro há 30 anos. Atualmente Paulo Seelend é vice-presidente do Sindinorte e compõe a diretoria do Cipem. Ele explica que nos últimos anos o número de empresas se manteve e com a organização do setor de base florestal tornou-se possível cada vez mais trabalhar na legalidade.

“O trabalho do Cipem hoje nos dá respaldo para trabalharmos com mais tranquilidade. Hoje temos uma entidade com credibilidade para nos representar junto aos órgãos públicos de fiscalização, as Organizações Não Governamentais e tem mostrado que não somos desmatadores. Antes estávamos órfãos”, disse o empresário. A empresa Mississipi é uma das maiores da região e gera 70 empregos diretos.

 A superintendente do Cipem, Silvia Fernandes, que liderou a visita chamou atenção dos contabilistas da região com as alterações tributárias, falou sobre o acompanhamento da crise no Indea e possível paralisação das atividades. “O nosso papel é este, é levar informações aos empresários, associados e aos sindicatos. Atuamos em Cuiabá junto aos órgãos que regulam nossa atividade para dar condições às empresas para que possam desenvolver suas atividades na legalidade trabalhista e ambiental”, disse a superintendente.

O nível de exigência organizacional e a rotatividade nas alterações tributárias são fatores que cobram atenção e conhecimento dos empresários e o Cipem é o apoio para o fortalecimento.

Fonte: JMA-Jornal Meio Ambiente

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