Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Após indicador da China, bolsas operam no vermelho


Desde outubro do ano passado, o indicador do setor industrial da China permanece abaixo dos 50 pontos.

Desde o início do pregão, as bolsas mundiais operam em campo negativo, com os investidores ao redor do globo assimilando o indicador referente ao setor industrial da China.

De acordo com Luis Gustavo Pereira, estrategista da Futura Corretora, o indicador do gigante asiático é o principal responsável pela disseminação do mau humor entre os agentes do globo.

"Os números fracos comprovaram a desconfiança de que a desaceleração econômica da China deve persistir por mais algum tempo. Apenas este dado já era suficiente para sustentar o pessimismo dos mercados".

O Índice de Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) preliminar do HSBC registrou seu 11º mês consecutivo de contração, já que desde outubro do ano passado o indicador permanece abaixo dos 50 pontos. Em setembro, o índice subiu de 47,6 para 47,8 pontos.

Pereira explica que os indicadores desfavoráveis geraram impacto negativo nos índices de commodities e de metais.

Na Zona do Euro, ignorando os planos de estímulos promovidos pelo Banco Central Europeu (BCE), o indicador que mede a atividade do setor de serviços teve o pior desempenho desde julho de 2010 e permaneceu em contração.

Neste sentido, o FTSE-100, de Londres, caiu 0,73%, o CAC-40, de Paris, desvalorizou 0,69%, e o DAX, de Frankfurt, retrocedeu 0,22%.

O estrategista da Futura Corretora também destaca a piora da confiança do consumidor da região. "A confiança veio bem abaixo do esperado e deve ter servido como ponto de referência desanimador para os agentes", avalia Pereira.

Nos Estados Unidos, enquanto os pedidos de auxílio desemprego recuaram em 3 mil na última semana e o nível de atividade da indústria na região da Filadélfia se recuperou ligeiramente em setembro, o indicadores antecedentes caíram 0,1%.

Diante disso, o S&P perdia 0,33%, o Nasdaq depreciava 0,30% e o Dow Jones recuava 0,16%.

No cenário doméstico, o Ibovespa caía 0,49%, aos 61.347 pontos, com giro financeiro de R$ 2,32 bilhões.

Destaques

Entre as maiores altados do índice, os papéis da Vanguarda Agro (VAGR3) subiam 2,78%, para R$ 0,37. Em seguida, as ações ordinárias da B2W Varejo (BTOW3) avançavam 2,30%, cotadas a R$ 9,78.

Do lado negativo, o papel da Marfrig (MRFG3) tinha a maior queda, recuando 5,62%, negociado a R$ 10,74. Na sequência, os papéis da Cemig (CMIG3) caíam 4,40%, para R$ 26,48.

No setor de mineração, os papéis da Vale (VALE5) caíam 1,24%, vendidos por R$ 37,36; ao passo que as ações da MMX (MMXM3) perdiam 1,78%, cotadas à R$ 5,52.

Câmbio

No mercado de câmbio, o dólar operava estável em relação ao rela, negociado a R$ 2,0250 na compra e R$ 2,0270 na venda.

Fonte: Brasil Econômico

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