Os gastos com máquinas e outros equipamentos nacionais são os que mais geram despesas para as companhias do setor industrial.
A sondagem de investimentos realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com empresas do setor industrial brasileiro aponta que 33% delas esperam elevar seus gastos nos próximos 12 meses, enquanto 14% preveem uma redução.
Foram ouvidas 1009 empresas responsáveis por vendas de R$ 556 bilhões, no período de julho a agosto.
De acordo com o levantamento, 35% das empresas afirmaram ter investido mais nos últimos 12 meses, na comparação com o reportado no ano anterior, e 21% tiveram gastos em níveis inferiores.
Os recursos próprios (lucros e reservas reinvestidas), com participação de 62%, lideram o quesito origem dos recursos para investimentos produtivos. Os empréstimos corresponderam a 32% do total.
Entre as categorias industriais, na duráveis de consumo, 69% apontaram os recursos próprios como origem de seus investimentos; em bens de capital, foram 66%; em bens intermediários, 62%; em material para construção, 61%; e em não duráveis de consumo, 55%.
Já entre os empréstimos, as empresas industriais da categoria não duráveis de consumo lideram, com 38%, seguidas pelas de bens intermediários (32%), e de materiais de construção (31%).
Os investimentos em máquinas e outros equipamentos nacionais ainda lideram a composição dos gastos, com 37%, mas vem em trajetória descendente, já que em 2011 esse percentual foi de 39%, e em 2010, de 44%.
Já o capital aportado em ampliação ou reformas respondeu por 26%, enquanto o destinado a máquinas e outros equipamentos estrangeiros ficou em 19%, mesmos patamares observados no ano passado.
Fonte: Brasil Econômico
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