Além de uma agenda repleta de indicadores, atenção dos investidores estará centrada em novidades durante a reunião dos ministros das finanças da Zona do Euro.
Os índices de ações globais devem manter os ganhos durante o pregão desta sexta-feira (14/9), com os agentes ainda influenciados pelas medidas de estímulo anunciadas por Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O plano inclui uma nova rodada de afrouxamento quantitativo (QE3), em que serão comprados mensalmente US$ 40 bilhões em títulos lastreados em hipoteca. A medida ocorrerá por tempo indeterminado até que os números relacionados ao mercado de trabalho e à economia do país apresentem melhora significativa.
Neste contexto, os índices futuros de Wall Street sobem. O S&P acelera 0,44%, o Nasdaq aprecia 0,58% e o Dow Jones ganha 0,48%.
Além disso, os investidores americanos acompanham uma agenda repleta de indicadores, com dados de inflação e confiança do consumidor, além da produção industrial.
Por estarem fechadas enquanto Bernanke anunciava a decisão do Fed, os ganhos são mais acentuados nas bolsas europeias nesta sessão.
O FTSE-100, de Londres, subia 1,68%, o CAC-40, de Paris, avançava 0,64%, e o DAX-30, de Frankfurt, ganhava 1,49%.
Ainda por lá, a inflação ao consumidor registrou avanço em agosto, enquanto a taxa de emprego permaneceu estável no segundo trimestre.
Ainda neste pregão, os agentes devem estar de olho na reunião entre os ministros das finanças da Zona do Euro, que se encontram no Chipre. O foco deve estar na Espanha, que pode ser pressionada para solicitar ajuda internacional, fazendo com que o Banco Central Europeu (BCE) intevenha através da compra de títulos da dívida do país.
Os índices asiáticos acompanharam o movimento externo e encerraram a semana com desempenho positivo. O índice Nikkei 225, de Tóquio, subiu 1,83%, e o índice referencial de Xangai recuou 0,76%.
Por aqui, as expectativas giram em torno de um comportamento otimista entre os investidores. Na quinta-feira (14/9), o Ibovespa valorizou 3,40%, aos 61.958 pontos, com giro financeiro de R$ 11,8 bilhões.
Na agenda do país, o destaque fica para o IBC-Br, que é considerado uma preliminar do Produto Interno bruto (PIB). O Banco Central (BC) indica que a economia brasileira reportou crescimento de 0,42% em julho.
Fonte: Brasil Econômico
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