SÃO PAULO, 3 Set (Reuters) - A Petrobras produziu 1,888 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) em julho no Brasil, queda de 4,6 por cento ante junho, informou a empresa no fim da noite de segunda-feira, ao mesmo tempo que planeja elevar a produção no segundo semestre com a entrada em operação de diversas plataformas marítimas.
Em junho a produção, que inclui óleo e líquido de gás natural (LGN), havia sido de 1,979 milhão de bpd. No ano, a média de produção de petróleo da estatal está em 1,916 milhão de barris por dia no Brasil.
"A redução no mês foi consequência de paradas programadas de plataformas na Bacia de Campos", disse a empresa, em comunicado.
A unidades afetadas foram a P-40, localizada no campo de Marlim Sul, a P-20, em Marlim, a PPM-1, em Pampo e o FPSO-RJ em Espadarte.
A produção do pré-sal também foi impactada, com a conclusão do Teste de Longa Duração (TLD) no campo de Sapinhoá Norte, na Bacia de Santos, operado pela unidade itinerante de produção FPSO Cidade de São Vicente.
A produção total (petróleo e gás natural) da Petrobras no Brasil em julho atingiu a média de 2,282 milhões de barris de óleo equivalente por dia, queda de 4,9 por cento ante junho.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou na segunda-feira que a Petrobras produziu 1,79 milhão de barris de petróleo por dia no Brasil em julho, uma queda de 4,8 por cento ante o mês anterior.
NOVAS UNIDADES
A plataforma P-63, primeira unidade de produção do projeto Papa Terra, na Bacia de Campos, concluiu as obras de adaptação a um novo layout submarino dentro prazo, informou a Petrobras.
A unidade já está na locação definitiva e seu primeiro óleo produzido deverá ocorrer no dia 23 de outubro.
A Petrobras avança também no processo de instalação da bóia de sustentação de risers (BSR) dos poços de Sapinhoá, para o FPSO Cidade de São Paulo. "Em sequência, serão iniciadas as operações de instalação do BSR do campo de Lula Nordeste para o FPSO Cidade de Paraty", informou.
A avaliação da empresa é que essas operações vão contribuir "para o crescimento próximo e sustentável da produção da Petrobras", junto com a entrada em funcionamento das plataformas P55, P58 e P61 ao longo do segundo semestre.
O governo conta com o aumento da produção da Petrobras nos próximos meses para eventualmente reverter o déficit da chamada "conta petróleo", que tem contribuído fortemente para o fraco desempenho da balança comercial brasileira.
Em agosto, as importações de petróleo, combustíveis e lubrificantes subiram 41,4 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado, para 2,387 bilhões de dólares, e caíram quase 50 por cento ante julho.
Fonte: Reuters Brasil
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