Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 5,93%, abaixo dos 6,15% nos 12 meses imediatamente anteriores.
São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, teve variação de 0,27% em setembro e ficou acima do IPCA-15 de agosto (0,16%), informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isto, o IPCA-E (IPCA-15 acumulado nos meses de julho, agosto e setembro) foi de 0,50%, abaixo do resultado de igual período de 2012 (1,20%).
No ano de 2013, o índice foi para 3,97%, acima da taxa de 3,81% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 5,93%, abaixo dos 6,15% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,48%.
Na formação do índice do mês, os grupos de despesas que exerceram as maiores pressões foram Habitação, com variação de 0,53% e 0,08 ponto percentual de impacto, além de Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes, respectivamente, com 0,56% e 0,30% de variação, exercendo 0,06 ponto percentual de impacto cada.
Mas foi o grupo Transporte (de -0,30% em agosto para 0,30% em setembro) o principal responsável pela ascensão do IPCA-15 de um mês para o outro, apesar de itens importantes como etanol (-1,31%) e gasolina (-0,26%) passarem a custar menos. A aceleração da taxa do grupo se deve ao fim da queda das tarifas dos ônibus urbanos, que se apresentaram estáveis em setembro, após registrarem -1,02% em julho e -1,69% em agosto. Isto combinado com a alta das passagens aéreas, que chegaram a atingir 16,08% e se constituíram no impacto mais expressivo no índice do mês, com 0,07 ponto percentual.
Assim como Transportes, os grupos Vestuário (de -0,12% em agosto para 0,37% em setembro) e Alimentação e Bebidas (de -0,09% para 0,04%) também deixaram de apresentar queda. Nos artigos de vestuário, com a entrada da nova coleção no mercado, as roupas femininas se destacaram com alta de 0,65%.
Nos alimentos, os principais destaques ficaram com os derivados de trigo: pão francês (2,80%), farinha de trigo (2,68%), pão doce(1,94%) e macarrão (1,46%). Subiram, também, os preços do leite longa vida (2,34%), frutas (1,88%), lanche (0,77%) e refeição consumida fora de casa (0,61%).
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,56%), onde as passagens aéreas, com peso de 1,86% e variação de 17,68%, causaram impacto de 0,33 ponto percentual. O menor índice foi o de Goiânia (0,15%).
Fonte: Brasil Econômico
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