Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Desemprego no Brasil cai a 5,3% em agosto; rendimento volta a subir

RIO DE JANEIRO, 26 Set (Reuters) - A taxa de desemprego brasileira caiu para 5,3 por cento em agosto, melhor resultado desde dezembro, com o rendimento da população voltando a subir após cinco meses de queda.

O dado divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também foi o melhor para os meses de agosto desde o início da série histórica em 2002. Em julho, a taxa de desemprego estava em 5,6 por cento.

Em dezembro do ano passado, o desemprego havia atingido a mínima histórica de 4,6 por cento, num momento sazonalmente favorável pelas festas de fim de ano.

O número divulgado nesta quinta-feira ficou abaixo da expectativa mais otimista em pesquisa da Reuters, cuja mediana de 24 projeções apontou que a taxa se manteria em 5,6 por cento.

A população ocupada cresceu 0,4 por cento em agosto na comparação com julho e aumentou 1,2 por cento ante o mesmo período do ano passado, totalizando 23,225 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

Já a população desocupada chegou a 1,296 milhão de pessoas, queda de 6,0 por cento ante julho, e alta de 0,6 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada subiu 1,7 por cento no mês passado ante julho, e avançou 1,3 por cento sobre agosto de 2012, atingindo 1.883,00 reais.

O mercado de trabalho brasileiro --uma das principais âncoras do governo da presidente Dilma Rousseff-- vem se sustentando apesar da fragilidade da recuperação econômica brasileira.

Favorecido pelo setor de serviços e comércio, o Brasil registrou em agosto abertura de 127.648 vagas formais de trabalho, 26,5 por cento maior que em igual mês de 2012, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Fonte: Reuters Brasil

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