Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

No mercado, maioria prevê que Fed reduzirá estímulo

A maioria dos economistas consultados em uma pesquisa realizada pelo The Wall Street Journal acredita que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, vai começar a reduzir na próxima semana seu programa de compra de títulos de dívida, adotado para estimular a economia.

Dos 47 economistas ouvidos, 66% esperam que a decisão seja tomada na reunião do comitê de política monetária do Fed que termina na quarta-feira. Cerca de um terço, porém, acredita que isso deve demorar um pouco mais para ocorrer. O consenso é menor do que o habitual nos dias que precedem as reuniões do Fed.

Apesar de a provável redução do programa de estímulo estar sendo discutida há semanas, cerca de 40% dos economistas acreditam que os preços dos ativos no mercado ainda não refletem completamente a expectativa de um recuo imediato do Fed.

Os economistas que apostam em uma redução já neste mês acreditam que, em média, o programa de compra de US$ 85 bilhões por mês em títulos de dívida, em vigor desde janeiro, seja reduzido em cerca de US$ 15 bilhões. Entre os que acham que o Fed vai esperar um pouco mais, a maioria prevê que o corte no programa seja anunciado apenas na reunião de dezembro, não na que está marcada para outubro.

"O peso dos dados sobre o mercado de trabalho e o crescimento de modo mais geral é positivo o suficiente para as autoridades do Fed ao menos começarem o processo de redução na reunião deste mês", disse Jim O'Sullivan, da empresa de análise e pesquisa High Frequency Economics.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, tem dito que o BC espera que a taxa de desemprego esteja em torno de 7% quando o programa for encerrado. Hoje ela está em 7,3%, ante 8,1% em setembro de 2012. Outros sinais de crescimento têm sido vistos nos setores de construção e de manufatura. O consumo também tem se mantido estável.

Fonte: The Wall Street Journal

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