SÃO PAULO, 4 Set (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo encerrou agosto com alta de 0,22 por cento, ante deflação de 0,13 por cento em julho, pressionado pelos preços de Habitação, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira.
O grupo Habitação teve alta de 0,44 por cento, com um impacto de 0,1371 ponto percentual no índice do mês, após alta de 0,40 por cento em julho.
Também teve contribuição importante o grupo Despesas Pessoais, que avançou 0,63 por cento, acelerando a alta ante 0,45 por cento no mês anterior, respondendo por 0,0745 por cento do IPC-Fipe de agosto.
Já o grupo Vestuário registrou queda de 0,60 por cento, representando -0,0315 ponto percentual do índice, após recuo de 1,30 por cento em julho.
Transportes e Alimentação ainda tiveram pequenas variações negativas no mês, mas não conseguiram, como em julho, compensar as fortes altas de outros grupos.
De olho na inflação ainda alta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar novamente a taxa básica de juros Selic em 0,50 ponto percentual, para 9,0 por cento ao ano.
A principal preocupação atualmente é o impacto da recente valorização do dólar sobre os preços, tanto que o BC adotou um programa de leilões cambiais diários com o objetivo de "prover hedge cambial aos agentes econômicos e liquidez ao mercado", de modo a impedir uma maior turbulência nesse mercado.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Fonte: Reuters Brasil
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