Nos Estados Unidos, reuniões aceleradas sobre a questão fiscal anima os investidores. Já na Europa, indicadores melhores do que o esperado garantem bom desempenho nas bolsas da região.
Na esteira de bons resultados na segunda-feira (10/12), o Ibovespa pode buscar sua terceira alta consecutiva, influenciado pelas principais bolsas mundiais. Há pouco, o índice futuro projetava avanço de 0,20%.
Com a proximidade do final do ano, a reunião entre a Casa Branca e o gabinete do republicano John Boehner, presidente da Câmara dos Deputados, sobre a questão fiscal nos Estados Unidos poderá solucionar o problema, o que anima os investidores.
Entre os acordos que são esperados, estão aumentos de impostos aos mais ricos em troca de concessões significativas que ajudariam a reduzir os custos do Medicare, o programa de saúde do governo para os idosos.
Além disso, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) inicia nesta terça-feira (11/12) reunião para decidir a taxa básica de juros, que está entre zero e 0,25% ao ano. O mercado aguarda por novas direções econômicas e mais estímulos.
Assim, em mais um dia de agenda mais fraca, Wall Street se atrela às negociações sobre o "abismo fical". Em instantes, os índices futuros subiam. Dow Jones avançava 0,19%, o S&P crescia 0,15% e o Nasdaq tinha acréscimo de 0,15%.
Na Europa, o dia é de ganhos com dois indicadores sustentando o bom humor dos investidores.
O Indicador de Sentimento Econômico, índice que mede a confiança dos analistas e investidores na economia da Alemanha, teve alta de 22,6 pontos em novembro, ficando em 6,9 pontos. A projeção do mercado era de queda de 12 pontos.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto ZEW, o indicador está em terreno positivo pela primeira vez desde maio de 2012.
Em relação à Zona do Euro, as expectativas econômicas também aumentaram em dezembro. O indicador aumentou 10,2 pontos para 7,6 pontos, ficando acima das estimativas que eram de alta de 0,1 ponto.
Em meio a este cenário, o CAC, de Paris, sobe 0,53%, o DAX, da Alemanha, tem valorização de 0,45% e o FTSE, de Londres, ganha 0,20%.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou que o emprego na indústria aumentou apenas 0,4% em outubro, em relação a setembro. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve queda de 1,2%.
Fonte: Brasil Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário