Para o ano que vem, o BC aumentou as estimativas referentes aos três primeiros trimestres, mas reduziu a projeção para o fim do ano.
O Banco Central (BC) elevou suas projeções para a inflação neste ano e no ano que vem, e reduziu a perspectiva para o crescimento econômico.
A autoridade monetária espera que a inflação feche o ano em 5,7%, frente a 5,2% na estimativa anterior. Os dados constam do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (20/12).
Para o ano que vem, o BC elevou as estimativas referentes aos três primeiros trimestres, mas reduziu a projeção para o fim do ano.
A autoridade monetária espera que a inflação inicie 2013 em 5,7%, atinja 5,5% no segundo trimestre, 4,9% no terceiro e caia para 4,8% no final do ano, segundo o cenário de referência.
Na estimativa anterior, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teria alta de 5,2% no primeiro trimestre, recuando para 5,1% no segundo, 4,6% no terceiro trimestre e fechando o ano em 4,9%.
Para 2014, a previsão é de que a taxa atinja 4,9% no quarto trimestre.
O BC avalia uma probabilidade de 12% de que a inflação supere o teto da meta estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. Atualmente a meta é definida em 4,5% ao ano, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
"A estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear", afirmou o BC.
Para o crescimento do Produto Intenro Bruto (PIB) neste ano, o BC reduziu a previsão para 1%, face a 1,6% anteriormente. Segundo a autoridade monetária, a nova previsão incorpora os resultados do último trimestre, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"No âmbito interno, o ritmo de atividade neste segundo semestre tem se mostrado menos intenso do que se antecipava", diz o relatório. A economia brasileira surpreendeu ao crescer 0,6% no terceiro trimestre, enquanto o mercado esperava alta em torno de 1%.
Para o BC, o consumo das famílias terá crescimento de 3,7% no ano, e os investimentos terão queda de 3%. Os gastos do governo terão expansão de 3,2%. As importações e exportações terão alta de 0,3%.
Para os 12 meses encerrados em setembro de 2013, o BC espera que a economia tenha aceleração, com avanço de 3,3%.
"Apesar de sinais recentes indicarem certa estabilização, o ainda frágil cenário internacional se apresenta como importante fator de contenção da demanda agregada", diz o BC.
Fonte: Brasil Econômico
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