O ânimo dos investidores é renovado mais uma vez por causa de sinais que uma solução para o problema fiscal americano está cada vez mais perto.
O apetite por ativos de risco deve continuar nesta quarta-feira (19/12) nas principais bolsas mundiais, amparado novamente pelo otimismo com um possível acordo sobre a questão fiscal nos Estados Unidos e notícias positivas sobre a Grécia. Há pouco, o futuro do Ibovespa avançava 0,30%.
O ânimo dos investidores é renovado mais uma vez por sinais de uma solução para o problema fiscal americano, com o possível entendimento entre o presidente Barack Obama e o líder republicano na Câmara dos Deputados, John Boehner, sobre o aumento de impostos aos mais ricos.
Em meio a isto, o Wall Street futuro opera com ganhos. O Dow Jones sobe 0,26%, o S&P cresce 0,22% e o Nasdaq avança 0,35%.
Na Europa, o bom humor também é observado. Por lá, notícias positivas animam os mercados.
Segundo Ricardo Filho, analista da Correparti, a agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou o rating da Grécia de "default seletivo" para B-.
"Nesse contexto, a conclusão do recente programa de recompra de bônus assim como a aprovação pelo Eurogrupo do desembolso da nova parcela de empréstimos para o país dá uma nova perspectiva em relação ao restabelecimento de suas finanças", disse o analista em relatório.
Além disso, contribui ainda para o movimento comprador a confiança na economia alemã que registrou leve alta em dezembro, ao passar de 101,4 pontos em novembro para 102,4 neste mês.
No mesmo sentido, o saldo em conta corrente da Zona do Euro ficou positivo em € 3,9 bilhões em outubro, uma alta frente aos € 2,4 bilhões no mês anterior.
Neste contexto, em instantes, o CAC, de Paris, tinha acréscimo de 0,46%. O DAX, da Alemanha, valorizava 0,28% e o FTSE, de Londres, expandia 0,60%.
Ainda no cenário externo, o governo do Japão deu sinais de que possíveis atitudes de afrouxamento monetário estão por vir.
Aqui no Brasil, foi divulgado que a prévia da inflação teve alta de 0,69% em dezembro, fechando o ano em 5,78%.
Fonte: Brasil Econômico
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