O país deve saltar da 20ª para a 10ª posição no ranking dos países com mais potência eólica instalada.
A busca por novas fontes renováveis de energia tem possibilitado ao Brasil se destacar nesse segmento. O principal motivador para este cenário, segundo a presidente da Abeeolica, Élbia Melo, é o fato de o país ter "bons ventos".
"Temos uma vantagem comparativa nesse quesito. O vento é bom e é nosso", defende.
O argumento de Élbia pode ser sustentado quando observado a aposta da EPE, órgão de planejamento do Ministério de Minas e Energia, o qual acredita que o Brasil deve terminar o próximo ano já dentro do top de geradores eólicos.
Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o País já tem 7,1GW de geração a vento contratado para entrarem em operação até 2016.
Com a concretização dessas usinas, o País deve saltar da 20ª para a 10ª posição no ranking dos países com mais potência eólica instalada.
"Os outros países do mundo devem manter o ritmo de inserção da fonte na matriz observado em 2011. Já em termos de ritmo, por megawatts instalados por ano, o Brasil deve sair de 11º para o 4º ou 5º lugar - isso porque em 2013 devem entrar no sistema elétrico brasileiro 2,3GW de parques eólicos", conta.
Apesar do otimismo apontados pelos especialistas do setor, China, EUA e Espanha detém juntos 60% do mercado mundial gerador de energia eólica.
"Mas é bom destacar que a China tem apenas 26% de capacidade de geração desse tipo de energia, enquanto que o Brasil sai à frente com 45%. Esse dado já sinaliza que somos um país promissor nesse segmento", destaca o presidente da Eólica Tecnoliga, Evaldo Feitosa.
Fonte: Brasil Econômico
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