O Ibovespa teve queda de 1,21%, a 62.923 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 4,81 bilhões.
A bolsa brasileira encerrou o pregão desta segunda-feira (9/4) em baixa, pressionada pelos dados de mercado de trabalho dos Estados Unidos e pela inflação ao consumidor na China, que elevaram as preocupações sobre a recuperação da economia do primeiro país e a desaceleração do segundo.
O Ibovespa teve queda de 1,21%, a 62.923 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 4,81 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 1%, enquanto o Standard & Poor's recuou 1,14%.
Na sexta-feira (6/4), dia que os mercados permaneceram fechados devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou que a criação de empregos no país somou 120 mil postos de trabalho no mês passado, o menor aumento desde outubro e também abaixo do esperado.
Já a China informou nesta segunda-feira que a taxa anual de inflação do país foi a 3,6% em março. Analistas estimavam uma alta de 3,3%.
"O cenário externo hoje está complicado. Os dados dos EUA ficaram aquém das expectativas e juntamente com isso, o dado da China de inflação reduziu as chances de novos estímulos por lá", explicou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
"O mercado está com viés de baixa por conta da crise da dívida na Europa, pelos dados da economia chinesa apontando desaceleração e os EUA voltando a preocupar. A tendência continua sendo de cautela pelos investidores", ressaltou.
Nesta sessão, Rostagno também considerou que o fato da Caixa Econômica Federal ter deixado o setor imobiliário de fora ao anunciar cortes de juros prejudicou as ações desse setor.
PDG Realty caiu 4,38%, a R$ 5,67, Rossi recuou 4,14%, a R$ 9,73, e Cyrela perdeu 3,82%, a R$ 16,64.
As blue chips também pesaram. A preferencial da Vale caiu 0,85%, a R$ 40,77, e a da Petrobras recuou 1,86%, a R$ 21,59, enquanto OGX teve queda de 3,07%, a R$ 14,19.
A maior queda do índice ficou com a ordinária da Oi, com baixa de 4,47%, a R$ 11,76, enquanto a preferencial subiu 1,46%, a R$ 9,70.
Esta foi a primeira sessão em que os papéis da empresa foram negociados sob a nova sigla, após a reestruturação societária da operadora.
Entre as maiores altas, MMX subiu 2,74%, a R$ 8,99, sendo seguida pela ordinária da Usiminas, com ganhos de 2,11%, a R$ 19,40.
Fora do índice, o destaque fica com Lupatech que subiu 11,18%, a R$ 5,07, após ter anunciado que formalizou acordo de investimento para aumento de capital de R$ 700 milhões, visando fortalecer sua estrutura financeira.
Fonte: Brasil Econômico
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