Plano é pioneiro no setor de construção civil pesada e foi mencionado em relatório da ONU no ano passado.
A Construtora Camargo Corrêa tem intensificado em suas atividades um plano de redução nas emissões de carbono e tem colocado parâmetros para o segmento de construção civil pesada por não haver, até o momento, metas internacionais impostas por algum órgão ou entidade internacional.
Denominado "Plano de Gestão de Carbono", a iniciativa tem o objetivo de reduzir em 37% o nível de emissão de gases na atmosfera até 2020 em um projeto que abrange 32 obras da qual é responsável no país e que deve garantir à empresa uma economia de R$ 10 milhões ao longo desse ano.
Considerada pioneira na área, a atuação da Camargo Corrêa mencionada, no ano passado, no relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Sustentabilidade Global.
"O setor de construção civil pesada está pensando atualmente em seu inventário de metas de sustentabilidade e há vários organismos internacionais acompanhando os trabalhos que estamos implementando", afirma Kalil Farran, gerente de sustentabilidade da Construtora Camargo Corrêa.
E para atingir a redução nas emissões de carbono na atmosfera, a companhia tem realizado quatro iniciativas principais em seu plano: a diminuição no uso de combustíveis nas obras, a manutenção do maior nível possível da vegetação onde será construído o empreendimento, o menor consumo de energia elétrica, e a aplicação de concreto sustentável (feito com menos cimento) nos projetos.
Iniciativa econômica
Com essa atuação sustentável, a Camargo Corrêa tem obtido benefícios não apenas para o meio-ambiente como também em suas finanças.
"Conseguimos incorporar a sustentabilidade de uma forma que gera retorno", diz Farran. Um dos exemplos citados pelo executivo é a construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, situada no Rio Madeira, no estado de Rondônia.
Por meio de um treinamento dado aos motoristas dos equipamentos utilizados na obra, a empresa conseguiu diminuir em 6,2% o consumo de combustível, nível que equivaleu a 2 milhões de litros de diesel e uma economia de R$ 3,8 milhões.
Já em relação à diminuição do desmatamento nos projetos, a Camargo Corrêa tem trabalhado para manter a vegetação através da melhora no planejamento da obra e de iniciativas de engenharia.
Segundo a empresa, na mesma usina hidrelétrica, em Rondônia, 66% do total da área liberada para ser desmatada foi mantida. Com essas iniciativas em relação à vegetação, a companhia conseguiu economizar R$ 12 milhões entre os anos de 2009 e 2010.
"As metas viraram compromisso dentro da empresa e entrou para a grade de remuneração dos diretores", comenta o gerente de sustentabilidade da Camargo Corrêa.
Fonte: Brasil Econômico
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