Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Com inflação em alta, dólar fecha em baixa de 0,80%


O mesmo motivo que levou a desvalorização da divisa gerou abertura da curva de juros futuros da BM&F Bovespa.

O resultado do IPCA nesta quinta-feira (7/2) fez com que ganhasse força a aposta por um real mais valorizado, para ajudar no combate à inflação.

Com isso, o dólar encerrou o pregão em queda de 0,80%, negociado a R$ 1,972 para venda.
Cotações de fechamento para venda em07/02/2013
PaísMoedaR$US$
Argentina Peso 0,39664,9917
Canadá Dólar 1,98700,9960
Chile Peso 0,0042472,8300
China Iuan 0,31756,2337
Coreia do Sul Won 0,00181.088,1500
União Europeia Euro 2,65791,3431
Estados Unidos Dólar 1,97891,0000
Índia Rúpia 0,037253,2300
Japão Iene 0,021293,5700
México Peso 0,156412,6565
Paraguai Guarani 0,00054.190,000
Reino Unido Libra 3,10871,5709
Uruguai Peso 0,104419,1600
Rússia Rublo 0,065730,1393
Venezuela Bolivar Forte 0,46144,3000
Fontes: Banco Central e Brasil Econômico.

"O mercado está se dando conta do preocupante quadro inflacionário. As declarações do Tombini, de desconforto com a inflação, iniciaram esse movimento de câmbio para baixo e juros para cima", diz Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria.

Por conta das recorrentes declarações por parte de representantes do Banco Central (BC), de que a taxa Selic deve permanecer inalterada por um período de tempo prolongado, a expectativa de mercado para o curtíssimo prazo é de que o real seguirá sua trajetória de ganhos.

"O R$ 1,95 pode ser um novo patamar de teste. O mercado vai acabar testando esse nível para ver se o BC intervém ou não", pondera Campos Neto.

Juros

Apesar da postura já externada pela autoridade, o consenso que prevalecia no mercado, de que a Selic não será alterada em 2013, começa a ter seus primeiros sinais de divergência na curva de juros futuros, que já indica alta no segundo semestre do ano.

Mais negociado, com giro de R$ 81,530 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 subiu de 7,35% para 7,44%, enquanto o para janeiro de 2015 avançou de 8,08% para 8,19%, com volume de R$ 63,996 bilhões.

"Por mais que entendam que não vai subir os juros no curto prazo, os agentes começam a apostar algumas fichas nessa hipótese de alta ainda este ano", fala o economista da Tendências.

Fonte: Brasil Econômico

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