Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Atividade econômica na Zona do Euro piora em fevereiro


A desaceleração decepcionou, uma vez que aponta que a Zona do Euro está entrando em seu quarto trimestre consecutivo de retração.

Os indicadores de atividade da Zona do Euro mostram contração do setor privado, segundo pesquisa publicada nesta quinta-feira (21/2) pelo Markit Economics.

No bloco que reúne 17 países, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto ficou em 47,3 pontos em fevereiro, valor menor do que no mês passado, quando atingiu 48,6 pontos.

Vale lembrar que o índice abaixo da marca de 50 pontos, indica contração na atividade.

"Há sinais de declínio na crise econômica, A atividade empresarial vem caindo desde meados do ano passado, com exceção de janeiro. Apesar da queda, a taxa caiu de forma mais lenta", aponta o comunicado do Markit.

Neste sentido, o setor de serviços da Zona do Euro se manteve neste quadro, sendo que o índice marcou 47,3 pontos em fevereiro, contra 48,6 pontos no mês anterior.

Por sua vez, o indicador referente à atividade industrial subiu para 47,8 pontos neste mês, frente pontuação de 47,9 no primeiro mês de 2013.

De acordo com Chris Williamson, economista-chefe da Markit Economics, a desaceleração decepcionou, uma vez que aponta que a Zona do Euro está entrando em seu quarto trimestre consecutivo de retração.

"Apesar disso, o declínio do primeiro trimestre deste ano deverá ser menor do que a contração de 0,6% observada no quarto trimestre de 2012, com provável queda de 0,3%", explicou.

Williamson destaca as economias da França e da Alemanha como os principais focos. "Enquanto a Alemanha deve mostrar expansão de 0,4% no primeiro trimestre, revertendo a queda de 0,6% no último trimestre de 2012, a França, segundo maior membro da Zona do Euro, deverá aprofundar a desaceleração", pontua o economista.

Fonte: Brasil Econômico

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