Segundo a pesquisa, a desaceleração está moderada, mas os pedidos à indústria manufatureira ainda estão em queda.
Os indicadores que medem a atividade industrial da Zona do Euro melhoraram em novembro, segundo estimativas publicadas nesta segunda-feira (03/12) pelo Markit Economics.
No bloco que reúne 17 países, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) registrou 46,2 pontos, valor maior do que os 45,4 pontos registrados em outubro. Vale lembrar que valores abaixo de 50 pontos indicam contração na atividade.
Segundo a pesquisa, a desaceleração está moderada, mas os pedidos à indústria manufatureira ainda estão em queda. Diante disso, a fraca demanda e os estoques em alta têm levado ao enfraquecimento do mercado de trabalho.
A produção contraiu pelo nono mês consecutivo. No entanto, a taxa de declínio é a menor desde abril deste ano. Por outro lado, a produção de bens de consumo melhorou.
Novas encomendas de exportação caíram para o 17º mês seguido, em grande parte devido à redução na demanda de dentro da área da Zona do Euro e pelas condições fracas do mercado de trabalho global.
Alemanha
Na Alemanha, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) atingiu 46,8 pontos em novembro, contra 46 pontos em outubro, mostrando, também, deterioração da atividade.
A pesquisa mostra que a produção industrial do país está se reduzindo em ritmo moderado, e que as empresas estão cautelosas em relação à demanda e ao emprego.
No entanto, a deterioração foi a mais lenta desde março, em grande parte pela retomada de encomendas vindas da China.
Reino Unido
No Reino Unido, país que não pertence à Zona do Euro mas é membro da União Europeia (UE), o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) foi o que mais mostrou retomada, ao atingir 49,1 pontos em novembro, ante 47,3 pontos em outubro, destacando que a produção subiu pela primeira vez em cinco meses.
Esta melhora foi observada principalmente no mercado doméstico, uma vez que as exportações continuam penalizadas.
As empresas seguem cautelosas também na contratação, e o desemprego aumentou ligeiramente.
Fonte: Brasil Econômico
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