Por Ademilson de Souza
Maciel[1]
Resumo
O presente trabalho trata da
contribuição do setor de base florestal para o desenvolvimento econômico
através da análise efeito-renda destacando o impacto sobre a taxa de desemprego
no Brasil, tendo em vista que há um crescimento anual de 6,58% na geração de
emprego por efeito-renda no setor. Inicialmente, foi apresentado um esquema da
transformação da renda dos trabalhadores em consumo, dado que estes, ao
receberem seus salários, irão despender parte deste em bens e serviços. Para
cada setor o efeito é distinto, dependendo exatamente do perfil de consumo
existente. Estimulando a produção de outros setores e realimentando o processo
de geração de emprego. Posteriormente, são analisados seus impactos, através da
regressão linear simples onde foi verificada a relação inversa entre taxa de
desemprego e geração de emprego efeito-renda.
Palavras-chave: Setor de Base
Florestal, Desenvolvimento Econômico, Efeito-Renda.
Introdução
O setor florestal brasileiro tem como função
induzir o desenvolvimento econômico do país contribuindo para a manutenção da
biodiversidade. Tendo como função estimuladora do
desenvolvimento econômico, pois engloba áreas de grande relevância, envolvendo
pequenas propriedades e comunidades dependentes de sistemas naturais bem como o
aumento da produtividade do trabalhador florestal, a educação ambiental
promovendo uma consciência conservacionista direcionada para o uso racional dos
recursos escassos e substituindo fontes não renováveis de energia e
matéria-prima (HOEFLICH, 2006).
Nesse
processo, o setor de base florestal desempenha um importante papel no
desenvolvimento, ao cumprir funções básicas, exercendo fortes efeitos de
encadeamento no restante da economia. Em países com ampla base agrícola, como o
Brasil, essa função de estimular o desenvolvimento econômico torna-se ainda
mais importante, principalmente em regiões mais distantes dos centros
industriais tradicionais (SOUZA, 2011).
Objetivo
O presente
trabalho visa analisar a contribuição do setor de base florestal para a geração
de trabalho resultante do efeito-renda e consequentemente no desenvolvimento
econômico.
Objetivos Específicos
- · Avaliar o nível de geração de emprego efeito-renda no setor de base florestal;
- · Avaliar o impacto da geração de emprego efeito-renda do setor de base florestal na taxa de desemprego;
Material e Método
Aspectos conceituais teóricos
Setor de Base Florestal
De
acordo com Fisher (2009), O setor de base florestal compreende como atividades
primárias da extração vegetal (baseadas na colheita dos produtos in natura, ou
no manejo sustentado das florestas) e da silvicultura (cujas atividades
principais são florestamentos e reflorestamentos). Como atividades secundárias,
compreende as atividades de beneficiamento e processamento que se subdividem
nos segmentos de produtos derivados de madeira (madeira sólida, painéis
reconstituídos, celulose e papel, móveis, lenha, carvão vegetal, resíduos de madeira
que são utilizados como insumos para produção de energia e outros produtos
reconstituídos) e outros produtos de origem vegetal (erva-mate, resinas, óleos,
fibras, essências, etc.).
Segundo
a FAO (2008), não há uma definição consensual do setor florestal. Idealmente, o
setor deve ser definido de modo a incluir todas as atividades econômicas que
mais dependem da produção de bens e serviços das florestas. Isso pode incluir
atividades comerciais que dependem da produção de fibra de madeira, ou seja, produção
industrial de madeira em tora, lenha e carvão vegetal; madeira serrada e
painéis de madeira; papel e celulose e de móveis de madeira. Seriam também
incluídas atividades como a produção comercial e transformação de produtos
florestais não madeireiros e do uso de subsistência de produtos florestais. Neste
setor, poderia até mesmo incluir atividades econômicas relacionadas com a
produção de serviços florestais (embora seja difícil determinar exatamente
quais atividades são realmente dependentes dos serviços florestais).
Desenvolvimento Econômico
Segundo
Souza (2011), não existe uma definição universalmente aceita de
desenvolvimento. Porém há alguns economistas da chamada corrente
estruturalistas, tais como Prebisch (1949), Furtado (1961), Singer (1977), definem
o desenvolvimento econômico como implicação da mudança de estruturas
econômicas, sociais, políticas e institucionais, com melhoria da produtividade
e da renda média da população, ou seja, é conjunto de transformações
intimamente associadas e que são necessárias à continuidade de seu crescimento.
Portanto,
desenvolvimento econômico define-se pela existência de crescimento econômico
contínuo (g), em ritmo superior ao
crescimento demográfico (g*),
envolvendo mudanças estruturais com melhorias de indicadores econômicos,
sociais e ambientais. Ele compreende um fenômeno de longo prazo, implicando o
fortalecimento da economia nacional, regional e local, a ampliação da economia
de mercado, a elevação geral da produtividade e do nível de bem-estar do conjunto
da população alinhado a preservação do meio ambiente (Souza, 2011).
Para
Gremaud et. al. (2011), o conceito de
desenvolvimento econômico muitas vezes é confundido com crescimento econômico.
Crescimento é a ampliação quantitativa da produção, ou seja, de bens que
atendam às necessidades humanas. Já o conceito de desenvolvimento é mais amplo,
que inclusive engloba o de crescimento econômico.
Dentro
deste conceito, o importante não é apenas a magnitude da expansão da produção
representada pela evolução do PIB, mas também a qualidade desse crescimento, ou
seja, é levada em consideração a forma como esse crescimento ocorre e como os
frutos desse crescimento revertem para uma melhor na qualidade de vida das
pessoas (Gremaud et. al, 2011).
Geração de Emprego Efeito-Renda
O
“emprego efeito-renda”, como observado na figura 1, deriva da transformação da
renda dos trabalhadores em consumo, dado que estes, ao receberem seus salários,
irão despender parte deste em bens e serviços. Para cada setor, este efeito
será distinto, dependendo exatamente do perfil de consumo existente.
Estimulando a produção de outros setores e realimentando o processo de geração
de emprego.
Figura 1 – Modelo: Geração de Emprego Efeito-Renda
Elaboração: Autor
Fonte de Dados
Os dados serão
extraídos a partir de fonte de informações disponíveis no anuário estatístico de
2006 a 2012 da ABRAF[2] e
Banco Central do Brasil.
Metodologia
Com o auxílio
da estatística descritiva, os dados coletados nas fontes acima descritas serão formatados
em quadros, gráficos e figuras para melhor entendimento e discussão dos
resultados. O comportamento destas variáveis pode apresentar determinados
padrões, os quais podem ser caracterizados por sua sazonalidade, tendência e ciclicidade.
Para a pesquisa quantitativa será
utilizada recursos e técnicas estatísticas, tais como:
1.
Números-Índices: a partir de uma série numérica de
valores absolutos (Xt), com dados distribuídos na mesma unidade de
tempo. Esta metodologia constrói um número-índice com data base fixa
arbitrariamente definida. Tal como:
Série de interesse: Xt; t
= 1, 2, ..., n.
IBt : Índice de
base fixa da série Xt (base fixa no período (B) da série)
IBt
= (Xt x 100) / XB; t = 1, 2, ..., n e 1≤B≤n
2.
Modelo estatístico de uma regressão
linear simples: este
modelo, além de determinar se existe uma relação linear entre duas variáveis, X e Y,
frequentemente se deseja conhecer a função que mostra como Y varia em função de X. O
modelo linear simples adotado neste trabalho é:
Yi
= α + βXi + ui
Com i = 1, ..., n. Nessa
expressão, α + βXi é o
componente de Yi (variável
dependente) cuja variação depende linearmente de Xi (variável independente), e ui é o componente aleatório de Yi, ou seja, é denominado erro. Comumente, considera-se que as variações em ui se devem à
influência de outras variáveis não incluídas no modelo. Para tanto, seguindo
este modelo, definiremos:
TxDesemp = taxa de
desemprego, período de 2005 a 2011;
EmEfRenda = geração de trabalho efeito-renda,
período de 2005 a 2011;
β = parâmetro desconhecido, porém fixo,
e que é chamado de coeficiente de regressão, também conhecido como coeficiente
de inclinação, e;
u = termo de perturbação, ou seja, é um
substituto de todas as variáveis omitidas do modelo mas que coletivamente
afetam, também conhecido como erro aleatório.
Fundamentação Teórica
Modelo Básico de Desenvolvimento
Econômico
O termo
desenvolvimento, segundo SOUZA (2011), não significa apenas no aumento
quantitativo de uma economia. Os fatores de crescimento constituem as condições
iniciais, ou necessárias ao desenvolvimento. Tais condições vinculam-se à
melhoria do nível de vida da população, à preservação ambiental e à
estabilidade econômica e política de cada país.
Maior
emprego de capital (incluindo insumos modernos) torna-se necessário para
aumentar a produtividade do trabalho e da terra, bem como para viabilizar a
adoção de inovações tecnológicas na produção e comercialização, quase sempre
acompanhadas por novos equipamentos e máquinas mais eficientes. A
disponibilidade de capital aumenta o rendimento dos trabalhadores,
proporcionando-lhes melhores salários, assim como maior nível de lucro para os
empresários (SOUZA, 2011).
Funções do Setor de Base
Florestal no Desenvolvimento Econômico
Essa
abordagem[3],
segundo Souza (2011), afirma que existe correlação positiva entre o crescimento
de setor de base florestal e o crescimento dos demais setores. Ele decorre
tanto pela grande participação do setor no produto total, como por suas
interligações intersetoriais, principalmente com a indústria.
Ademais,
o crescimento do setor florestal provocaria crescimento mais do que
proporcional no resto da economia, por meio do efeito multiplicador. Para
tanto, esse encadeamento do setor sobre o resto da economia deriva de cinco
funções básicas (JHONSON e MELHOR, 1961, citado por SOUZA, 2011):
1. Absorção
de mão-de-obra pela indústria e evitar a elevação dos salários pagos, a fim de
não deprimir a taxa de lucro e assegurar a acumulação contínua de capital;
2. Fornecer
matérias-primas para o setor urbano-industrial, à medida que a demanda cresce
com o desenvolvimento e a intensificação do processo de urbanização;
3. Gerar
divisas estrangeiras, por meio da exportação de produtos acabados e
matérias-primas, para financiar o desenvolvimento, adquirir importações e
amortizar a dívida externa;
4. Transferir
poupanças para inversões na indústria e para a implantação da infraestrutura
econômica e social, e;
5. Constituir
mercados para bens industriais, complementando os mercados urbanos.
Assim, expandindo simultaneamente o setor
de base florestal e os demais setores da economia, favorece o crescimento
econômico e aumenta o bem-estar social, ao gerar maior nível de emprego e
renda.
Análises dos Dados
Nesta seção apresentadas
as tendências do crescimento da geração de trabalho e consequentemente na diminuição
da taxa de desemprego bem como as projeções da quantidade de empregos gerados
por efeito-renda.
No gráfico 1,
observa-se o crescimento da geração de emprego por efeito-renda impactando na
queda da taxa desemprego no período de 2005 a 2011. Ou seja, o setor de base
florestal tem uma função estimuladora de produção de outros setores e de
realimentação do processo de geração de emprego.
Gráfico 1 –
Impacto do Efeito-Renda na Taxa de Desemprego
Fonte: Relatório Anual ABRAF de 2006 a 2012,
Banco Central.
Elaboração: Autor
De acordo com
os cálculos do autor, para emprego direto criado no período de 2005 a 2011, foi
criado 3,51 empregos por efeito-renda e para cada emprego direto, criou-se 1,43
empregos efeito renda.
Conforme observado na tabela 1,
abaixo, os resultados da regressão foram:
Tabela 1 –
Resultado Regressão
Source
|
SS
|
df
|
MS
|
Number of obs =
F(1, 5) =
Prob > F =
R-squared =
Adj R-squared =
Root MSE
=
|
7
31.76
0.0024
0.8640
0.8368
.62072
|
||
Model
|
12.2357314
|
1
|
12.2357314
|
||||
Residual
|
1.9264389
|
5
|
.385287781
|
||||
Total
|
14.1621703
|
6
|
2.36036171
|
||||
|
|
|
|
|
|
||
TxDesemp
|
Coef.
|
Std. Err.
|
t
|
P>|t|
|
[95% Conf.
Interval]
|
||
EmEfRenda
|
-4.36e-06
|
7.74e-07
|
-5.64
|
0.002
|
-6.35e-06
|
-2.37e06
|
|
_cons
|
18.03084
|
1.750396
|
10.30
|
0.000
|
13.5313
|
22.53037
|
|
Fonte: Relatório Anual ABRAF de 2006 a 2012,
Banco Central.
Elaboração: Autor
O
resultado, a priori, de que o coeficiente angular fosse negativo foi verificado,
o que é verdade, pois à medida que a quantidade de emprego efeito-renda aumenta
a tendência da taxa de desemprego é de queda. O valor R² é bem alto, mas o
modelo parece, em geral, satisfatório.
O
coeficiente angular do modelo nos informa que para cada incremento de uma unidade
na geração de emprego efeito-renda, temos, em média, uma queda de 0,000000436%
na taxa de desemprego no Brasil.
Segundo
cálculos do autor, o crescimento médio anual da geração de emprego por
efeito-renda no setor de base florestal gira em torno de 6,58% a.a. Assim,
pode-se concluir que, conforme observado na tabela 2, em 2015 serão criados
3.372.934 empregos por efeito-renda.
Tabela 2 –
Quantidade de Empregos Gerados por Efeito-Renda
Ano
|
Emprego Efeito-Renda
|
2005
|
1.781.917
|
2006
|
1.930.392
|
2007
|
2.127.864
|
2008
|
2.500.088
|
2009
|
2.155.901
|
2010
|
2.572.316
|
2011
|
2.613.122
|
2012*
|
2.785.298
|
2013*
|
2.968.819
|
2014*
|
3.164.432
|
2015*
|
3.372.934
|
Fonte: Relatório Anual ABRAF de 2006 a 2012,
Banco Central.
(*) Previsão de Crescimento da quantidade de
empregos gerados por efeito-renda.
Elaboração: Autor
Conclusões
Os
investimentos no setor de base florestal marca decisivamente para a geração de
trabalho e renda. O potencial da indústria florestal em alterar o perfil de uma
economia, com elevados efeitos de encadeamento, além da assimilação das
evoluções tecnológicas de gestão, é relevante e será definidor de grande parte
do desenvolvimento econômico.
A economia
brasileira, por demais dependentes da produção agropecuária, passa a estar cada
vez mais subordinada a uma conjunção favorável de fatores externos para seu
sucesso. Com o objetivo de reduzir parte dessas incertezas, a política de
atração de investimentos visa à industrialização centrada em setores com
dinâmica menos dependente. Cabe comentar que, como qualquer outro segmento
industrial, o setor de base florestal sofre igualmente com a mesma incerteza
das indefinições macroeconômicas e com movimentos competitivos dos oligopólios
globais. Aliás, o setor de base florestal
é um dos segmentos que têm a dinâmica fortemente atrelada ao movimento da
economia brasileira, dada sua forte dependência ao nível de renda, padrão
distributivo, incidência de impostos, condições e custos de financiamento.
Assim,
viabilizar novos investimentos na implementação e ampliação do setor de base
florestal é fundamental para garantir o desenvolvimento social e econômico do país
em médio e longo prazos. Além de incrementar os recursos investidos, é
necessário adotar uma visão estratégica de fomento às atividades econômicas
relacionadas às florestas plantadas, para que possam, de fato, ter relevância
no desenvolvimento local, propiciando uma efetiva melhora na qualidade de vida
da população.
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2009.
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VEIGA, J. E da (org). Economia Socioambiental. São Paulo:
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[1]
Economista e Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal
do Paraná. E-mail: ademilson.maciel@corecondf.org.br
[2]
Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas.
[3]
Com adaptações.
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