Economista-chefe da empresa afirmou que o "milagre chinês" terminou. Porém, o crescimento de outros países asiáticos ajudará a impulsionar a demanda por metais.
A desaceleração do crescimento chinês levará a Vale a rever suas estratégias globais. A afirmação foi do economista-chefe da mineradora, Roberto Castello Branco.
Para ele, o chamado milagre chinês chegou ao fim. No entanto, o economista não acredita em recessão naquele país e, sim, que está havendo uma normalização da política macroeconômica.
"Acredito que a China irá se recuperar e isso já começa no final deste ano. O crescimento de 7% pode ser um alarme falso. Não teremos um crescimento espetacular da China. Mas vamos ver crescimento robusto da economia mundial apoiado por mercados emergentes", afirmou, em sua participação no evento Brazil Economic Summit, realizado pela Bloomberg, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, a Vale tem que ter produtos para atender também a outros países asiáticos. "Vemos transformações das economias de países como o Vietnã e Indonésia. Isso vai contribuir para impulsionar a necessidade e a demanda por metais", disse.
Ainda de acordo com Castello Branco, a participação da Vale no mercado de minério de ferro terá uma retomada com melhores posições em 2017, ano em que entrará em operação o projeto Serra Sul, no Pará.
Ele afirmou que, com o Serra Sul a todo vapor, a companhia retomará sua posição de liderança.
Fonte: Brasil Econômico
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