A sustentabilidade chegou às oficinas mecânicas da cidade paraibana de Guarabira. As práticas de cuidado ambiental foram adotadas em nove estabelecimentos e resultaram em benefício financeiro aos empresários e em melhora nas condições de trabalho.
As mudanças foram possíveis a partir do direcionamento do programa Agentes Locais de Inovação, do Sebrae da Paraíba, que apresentaram aos empresários quais eram as adequações necessárias para que a sustentabilidade fizesse parte dos negócios e quais seriam os retorno positivos desses esforços.
A oficina Willame Autopeças é um dos exemplos bem sucedidos da ação, que tem como um dos focos principais o cuidado com a separação entre água e óleo. “Sabendo da agressão do produto ao meio ambiente, comaçamos a pensar em estratégias para o descarte adequado. O resultado foi muito positivo. Hoje temos uma oficina mais limpa, economia de mais de 50% com consumo de água, receita com a venda do óleo e ainda preservamos o meio ambiente”, explica o empresário Willame Teixeira, em declaração à Agência Sebrae.
Aplicar a sustentabilidade em oficinas automotivas não é um esforço que demanda gastos financeiros altíssimos. A experiência de Teixeira comprova este fato. Segundo ele, foi necessário investir “muito pouco”, para que o seu estabelecimento contasse com separação do óleo e da água, coleta seletiva e uso consciente da água.
Como retorno o empreendedor explica que, além de ter uma oficina mais limpa, que proporciona melhores condições aos funcionários e aos clientes, ele ainda consegue lucrar com a venda do óleo coletado. Cada litro do produto, que deixa de ser descartado inadequadamente, é comercializado a R$ 0,25, em negociações com empresas especializadas. Por mês, são vendidos de 300 a 400 litros de óleo, somente na Willame Autopeças.
“O óleo é uma substância altamente agressiva ao meio ambiente e, por isso, é necessário adotar estratégias para um destino apropriado. Neste grupo de oficinas, estamos conseguindo conscientizar os proprietários e promover ações ambientais”, finalizou Joacir Souto, gestor do Sebraetec na Paraíba. Com informações do PEGN.
Fonte: JMA-Jornal Meio Ambiente | Ciclo Vivo
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