Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Câmbio ainda é desfavorável ao Brasil, diz economista


Segundo Mario Bernardini, economista e conselheiro da Fecomercio-SP, o custo de produção no Brasil é 40% maior frente a outros países.

Uma redução mais agressiva nos juros altos e o combate ao dólar ainda depreciado são soluções para a economia brasileira propostas pelo membro da Conselho Superior de Economia da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP), Mário Bernardini.

Segundo ele, esses dois pontos, em especial o câmbio, levam o custo de produção no Brasil a ser 40% maior frente a outros países, tirando toda a competitividade da indústria nacional.

O dólar comercial já tem valorização de mais de 8% frente ao real neste ano mas, para o economista, isso não garante a recuperação da indústria.

"O câmbio ainda precisa ser apreciado entre 25% e 30% para que a indústria volte a investir e inovar", argumenta.

Em discurso na sede da Federação nesta manhã, Bernardini lembra que, quando se fala de aquisições de matérias-primas, elas chegam a ser entre 50% a 70% mais caras no Brasil.

"Isso se dá por conta de grandes monopólios. Eles acabam por concentrar as matérias-primas, ditando assim seus preços ao mercado", explica, lembrando ainda que alguns produtos, quando comparados com similares chineses, chegam a ser 12,5% mais caros.

Fonte: Brasil Econômico

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