Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

domingo, 26 de agosto de 2012

Expansão econômica menor conduz a novos estímulos


Banco australiano Commonwealth aposta em novas rodadas de ajuda financeira, como compra de ativos por parte do Fed e compra dos títulos soberanos da Espanha pelo BCE.

As previsões de crescimento global para este ano foram reduzidas de 3,3% para 3,2%, segundo projeção do banco australiano Commonwealth. Já a estimativa de crescimento para 2013 passou de 3,9% para 3,7%.

Esta redução ocorre devido à situação nos Estados Unidos, Japão, Índia, China e Zona do Euro. Em relação à China, a previsão de expansão está em 8,1% em 2012, contra 8,3% anteriormente, por causa do abrandamento da alta no consumo.

No entanto, segundo o relatório, o banco espera melhora na economia chinesa neste segundo semestre com a flexibilização da política monetária. Já para 2013, a previsão é de expansão de 8,7%.

Em relação aos Estados Unidos, a projeção de crescimento de 1,8% para este ano se dá por causa do consumo retraído e mercado de trabalho mais fraco.

O banco acredita que uma nova rodada de estímulo do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) virá em setembro, provavelmente com a extensão do período da redução da taxa básica de juros, de até meados de 2014 para 2015. Além disso, a instituição espera que haja mais compras de ativos.

Em relação à Zona do Euro, assim como o mercado em geral, a equipe de pesquisa do banco espera que o Banco Central Europeu (BCE) compre os títulos soberanos da Espanha. No entanto, o BCE já sinalizou que não vai agir até que o governo peça ajuda do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira ou para o Mecanismo de Estabilidade Europeu.

A instituição acredita que o BCE fornecerá o tempo necessário às economias da Zona do Euro para implementarem o ajuste fiscal e as mudanças estruturais necessárias para reduzir os seus encargos da dívida pública e reinstaurar a competitividade.

Entretanto, há um alerta em relação às incertezas que ainda impactam as economias globais, principalmente por conta dos fracos indicadores econômicos.

"Nossa projeção é que a economia da Zona do Euro tenha retração de 0,4% em 2012 e que em 2013 haja expansão de 0,4%, contra estimativa de 0,8%", destaca o banco em relatório.

A desaceleração do mercado emergente é apontada como um risco para a economia global.

"É preocupante a taxa de crescimento nas economias emergentes como a China, Indonésia, Índia, México, Turquia, Rússia e Brasil, que equivalem a 31% do Produto Interno Bruto global", conclui.

Fonte: Brasil Econômico

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