Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

UE dá sinal verde para negociação de acordo com Cuba, diz diplomata

Com respaldo dos países do bloco, diplomatas devem começar discutir pacto bilateral em fevereiro.

A União Europeia aprovou nesta quarta-feira, 29, os trâmites para começar a negociar um acordo bilateral com Cuba, disse uma fonte da diplomacia da UE à agência France Presse. Segundo a fonte, os países do bloco chegaram a um acordo para permitir que a Comissão Europeia, o órgão executivo da UE, negocie o pacto comercial com diplomatas cubanos.
O acordo servirá para consolidar as relações existentes e promover o comércio e as relações econômicas com Havana. "Estamos extremamente conscientes sobre os aspectos relativos à questão dos direitos humanos em Cuba", afirmou o diplomata.

Ainda de acordo com a fonte, outro objetivo do pacto é promover o comércio e as relações econômicas com Havana. "Estamos extremamente conscientes sobre os aspectos relativos à questão dos direitos humanos em Cuba", acrescentou o diplomata. "Isso estimulará o processo de reformas e terá como base do diálogo o respeito aos direitos humanos."

O próximo passo para a implementação do acordo é a inclusão do tema na reunião do Conselho de Relações Exteriores do bloco, no começo de fevereiro

O processo de aprovação do acordo ganhou força depois de Polônia e República Checa, ex-satélites soviéticos hoje refratários ao regime cubano, retirarem as objeções ao pacto. A Alemanha, também cética em relação ao regime, vinculou a aprovação do mandato para negociar o acordo a exigências mais vigorosas quanto à questão dos direitos humanos na ilha.

"Já é tempo da UE atualizar suas relações com Cuba, com base no que está acontecendo aqui", disse o chanceler holandês Frans Timmermans em visita a Havana no começo do mês.

A cooperação europeia com a ilha foi suspensa em 2003 depois da onda de prisões de dissidentes do regime conhecida como Primavera Negra.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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