Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Estoque da dívida pública deve ficar entre R$2,17 tri e R$2,32 tri em 2014, mostra Tesouro

BRASÍLIA, 29 Jan (Reuters) - O estoque da dívida pública federal total deve fechar este ano entre 2,17 trilhões e 2,32 trilhões de reais, com necessidade líquida de financiamento de 476,6 bilhões de reais, informou nesta quarta-feira o Tesouro Nacional por meio de seu Plano Anual de Financiamento (PAF).

A meta da parcela prefixada da dívida pública foi fixada entre 40 e 44 por cento neste ano, informou ainda o Tesouro, depois de fechar em 42 por cento no ano passado. Já para a dívida atrelada à inflação, o objetivo é que ela fique entre 33 e 37 por cento, contra 34,53 por cento em fechados em 2013.

A meta para o estoque de papéis remunerados pela Selic foi fixada entre 14 e 19 por cento da dívida, ante 19,1 por cento em realizados em 2013. Pelo documento, o Tesouro reforça que uma das diretrizes da gestão da dívida para este ano é a substituição "gradual" dos títulos corrigidos pela taxa de juros por papéis com rentabilidade prefixada ou vinculada à inflação.

No entanto, essa tarefa coincide com um ciclo de aperto monetário que já elevou a Selic a 10,50 por cento e que deve continuar pelo menos até fevereiro, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente.

Na dívida externa, o Tesouro avalia que haverá aperfeiçoamento do perfil "por meio de emissões de títulos com prazos de referência", programa de resgate antecipado e por operações estruturadas.

O documento registra que a necessidade bruta de financiamento da dívida é de 598,4 bilhões de reais, contando com 121,8 bilhões de reais em recursos do orçamento, resultando em uma necessidade líquida de financiamento de 476,6 bilhões de reais.

Em relação à dívida externa, o Tesouro aponta a necessidade de financiamento de 9,3 bilhões de reais.

A dívida pública federal cresceu em 2013 impactada, entre outros, por injeções de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para tentar estimular a economia, de cerca de 40 bilhões de reais.

Também no ano passado, o Tesouro injetou 8 bilhões de reais na Caixa Econômica Federal (CEF).

Fonte: Reuters Brasil

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