Após a divulgação do índice de confiança das pequenas empresas norte-americanas e do leilão diário do Banco Central, dólar à vista passou a operar em queda.
SÃO PAULO - O dólar abriu em alta no mercado à vista, como era esperado, acompanhando às pressões externas, com receios de que os estímulos monetários nos Estados Unidos comecem a ser retirados mais cedo do que se pensava, e incertezas domésticas ligadas à piora do resultado fiscal do governo dominando o cenário.
Às 9h35, o dólar no balcão subia 0,39%, a R$ 2,3440. Após o leilão diário do Banco Central, a cotação da moeda americana à vista inverteu o sinal. Por volta de 10h11, a queda era e 0,04%.
A mínima do dia até agora foi atingida em seguida, às 10h38, a R$ 2,330 (-0,21%) no balcão. A cotação foi pressionada pela recuperação do euro em relação ao dólar após o índice de confiança das pequenas empresas norte-americanas ter caído mais que o esperado, para 91,6 em outubro, ante previsão de que recuaria para 92,5. Esse dado alimenta as incertezas sobre o início da redução de estímulos nos Estados Unidos.
Leilão diário. Ao contrário da tendência dos últimos dias, de comercializar em maior quantidade o lote com vencimento mais longo, o Banco Central vendeu na manhã de hoje todos os 10 mil contratos de swap cambial ofertados, no valor de US$ 497,5 milhões para o vencimento mais curto.
O BC não aceitou as propostas das instituições para os contratos que vencem em 2 de junho do ano que vem. Os papéis negociados pelo BC hoje terão como data de emissão e liquidação o dia 13/11/2013.
Esta operação faz parte do programa de leilões diários no mercado cambial anunciado no dia 22 de agosto e que conta com operações de swap de segunda a quinta-feira, no valor de US$ 500 milhões cada, além de leilão de linha às sextas-feiras, no total de US$ 1 bilhão. Até o fim do ano, o BC espera ofertar cerca de US$ 100 bilhões por meio desses leilões diários.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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