Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

BC britânico vê recuperação sustentada da economia e poucos riscos de inflação

LONDRES, 20 Nov (Reuters) - A economia da Grã-Bretanha está em recuperação sustentada sem grandes riscos inflacionários, e o Banco da Inglaterra (BoE) não está ansioso para elevar a taxa de juros, mostrou a ata da reunião de política monetária de novembro do banco central do país.

Como esperado, a ata mostrou que os nove membros do Comitê de Política Monetária do BoE votaram de forma unânime para deixar a taxa de juros em 0,5 por cento - patamar em que se encontra desde março de 2009 - e para não expandir as compras de 375 bilhões de libras em títulos, conduzidas desde então até outubro de 2012.

O BoE reduziu na semana passada suas projeções para inflação e disse que o desemprego pode cair muito mais rapidamente ao nível de 7 por cento do que se esperava. Somente então o BC começará a pensar em elevar a taxa de juros.

Na ata de sua reunião de novembro publicada nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária disse que existem incertezas sobre a durabilidade da recuperação britânica após o fim deste ano.

"...presumindo-se que as expectativas de inflação a médio prazo permaneçam suficientemente bem ancoradas, as projeções para crescimento e inflação sob taxa de juros constante indicam que pode ser um caso para que os juros não sejam elevados imediatamente assim que o limiar de 7 por cento de desemprego seja alcançado", disse a ata.

O comitê disse que o recente aumento da expectativa de inflação é provavelmente "de pouca significância econômica" e que vê poucos sinais de que possa levar refletir em aumento de salários.

Em seu relatório de inflação trimestral divulgado na semana passada, o BoE estimou que o desemprego pode chegar a 7 por cento no fim do próximo ano, mas reforçou que taxas de juros mais altas dependem de outros fatores como a produtividade do mercado de trabalho.

Fonte: Reuters Brasil

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