Expectativa da indústria para próximos 6 meses piorou em novembro

Em outubro, aponta a CNI, projeções eram mais favoráveis quanto a quantidade exportada, compra de matéria-prima e número de empregados.

BRASÍLIA - As expectativas dos industriais brasileiros para os próximos seis meses pioraram em novembro na comparação com o mês anterior, conforme dados da Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira, 20, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em relação à demanda, o índice de expectativas passou de 56,6 pontos em outubro para 54,4 pontos em novembro. Em relação à quantidade exportada, o índice passou de 51,5 pontos para 49,2 pontos. Em relação à compra de matéria-prima, o indicador passou de 54,1 pontos para 52,2 pontos. Em relação ao número de empregados, o índice foi de 50,6 pontos para 49,6 pontos. O levantamento foi feito com 2.149 empresas entre 1.º e 13 de novembro.

"As expectativas dos empresários industriais em novembro para os próximos seis meses são menos positivas do que em outubro, refletindo o fato de que a atividade industrial costuma ser fraca no início de cada ano", afirma o documento.

Capacidade instalada. O nível de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria brasileira subiu para 75% no último mês, após registrar 74% em setembro, mostram os dados da pesquisa da CNI. O indicador da UCI efetiva em relação à usual subiu para 46,7 pontos, ante 45,2 em setembro.

A produção industrial aumentou em outubro para 54,5 pontos. Em setembro, o índice havia registrado 50,3 pontos. O estoque efetivo em relação ao planejado atingiu 50,5 pontos, ante 49,8 pontos em setembro. Já o indicador de evolução de nível de estoques subiu para 50,4 pontos, ante 48,8 pontos em setembro.

O indicador de evolução do número de empregados subiu para 49,9 pontos em outubro, ante 49,3 pontos em setembro. O levantamento foi feito com 2.149 empresas entre 1.º e 13 de novembro.

"O resultado de outubro da Sondagem Industrial mostra, pelo terceiro mês consecutivo, a melhora das condições da indústria", afirma o documento. "A indústria também continua com estoques próximos ao nível planejado."

Fonte: O Estado de S. Paulo