Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Wall St cai e fecha janeiro com pior desempenho mensal desde 2012

Vendas generalizadas em mercados emergentes lançaram uma sombra sobre Wall Street, onde os principais índices acionários fecharam em queda nesta sexta-feira e registraram o pior desempenho mensal desde maio de 2012, após um dos melhores anos em mais de uma década.

O índice Dow Jones recuou 0,94 por cento, para 15.698 pontos, nesta sexta-feira, e o S&P 500 perdeu 0,65 por cento, a 1.782 pontos. O termômetro do setor de tecnologia Nasdaq teve desvalorização de 0,47 por cento, a 4.103 pontos.

No mês, o Dow perdeu 5,3 por cento, o S&P 500 teve queda de 3,6 por cento e o Nasdaq registrou recuo de 1,7 por cento. Janeiro marcou o pior mês para o Dow e o S&P 500 desde maio de 2012 e o pior para o Nasdaq desde outubro do mesmo ano.

Ações de energia e ligadas a empresas de consumo registraram as maiores quedas da sessão, após a divulgação de resultados corporativos do quarto trimestre decepcionantes. O subíndice de energia do S&P encerrou em queda de 1,5 por cento, com a Chevron tendo um dos maiores impactos negativos no Dow.

As negociações foram voláteis durante o dia, com o Nasdaq chegando a operar no território positivo por poucos instantes e o índice de volatilidade CBOE ficando negativo em determinado momento.

Mas as vendas se aceleraram na reta final do pregão e o VIX, conhecido como 'índice de medo", fechou o dia em alta de 6,5 por cento e o mês, de 34 por cento -- maior ganho mensal desde maio de 2012.

"Devido aos temores sobre os mercados emergentes e moedas, eu acredito que a maioria dos operadores estão tendendo a fechar seus livros para não chegar na segunda-feira de manhã com uma surpresa negativa", afirmou estrategista de mercado do Prudential Financial, Quincy Krosby.

Os mercados acionários globais atravessam forte turbulência por conta de temores em relação aos mercados emergentes, incluindo desacelaração do crescimento na China, num momento em que o Federal Reserve reduz o estímulo monetário.

Fonte: Reuters Brasil

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