Contudo, mesmo com o crescimento maior do PIB neste ano, a taxa média de expansão do PIB durante o governo Dilma está em 2% ao ano - o pior resultado desde o governo Collor.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3% em 2013, puxado pelo consumo das famílias e pelo consumo do governo - a informação foi divulgada nesta quinta-feira (27/2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No 4º trimestre do ano, o PIB avançou 0,7%, afirmam as estimativas do mercado. Foi um alívio para o governo, pois havia a perspectiva de retração na atividade, o que levaria o país para recessão.
No 4º trimestre de 2013, os serviços também contribuíram para o avanço do PIB, com crescimento de 0,7%. Já a agropecuária teve variação nula e a indústria, retração de 0,2%. O consumo das famílias apontou incremento de 0,7%, o consumo do governo expandiu em 0,8% e os investimentos, 0,3%. Do acumulado do ano, o PIB foi impulsionado pela agropecuária, com crescimento de 7%; pelo consumo das famílias, com avanço de 2,3%; e pelos investimentos com alta de 6,3%.
O Palácio do Planalto recebeu com euforia o resultado do PIB, sobretudo pelo fato de o país não ter entrado em recessão, tirando importe munição da oposição para atacar a presidente Dilma Rousseff em ano de eleição. De qualquer forma, mesmo com o crescimento maior do PIB neste ano, a taxa média de expansão do PIB durante o governo Dilma está em 2% ao ano - o pior resultado desde o governo Collor.
O Planalto já orientou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a capitalizar o resultado do PIB, afirmando que a economia está em franca recuperação. O discurso é uma resposta ao pessimismo que tomou conta do país.
Fonte: Correio Braziliense
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