Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Inflação oficial desacelera para 0,54% em novembro

IPCA caiu 0,03 ponto percentual em relação ao de outubro, que foi de 0,57%. No ano, a inflação acumula 4,95%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou para 0,54% em novembro, divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a inflação se afasta do teto da meta do governo (6,5%), com uma taxa acumulada em 5,77 % nos últimos doze meses.

O índice de novembro caiu 0,03 ponto percentual em relação ao de outubro, que foi de 0,57%. No ano, a inflação acumula 4,95%. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país.

O período de coleta do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista.

Inflação dos alimentos cai 

O recuo da inflação oficial de novembro, se deve principalmente ao grupo alimentos.

O arroz (-1,04%) e o feijão-carioca (-7,96%) estão entre os destaques do resultado. Alho (-6,52%), cebola (-5,13%), leite longa vida (-2,44%) e óleo de soja (-0,78%) também se inserem no grupo que

influenciou a queda, assim como outras variedades de feijão, o mulatinho (-1,98%) e o preto (-1,04%).

A desaceleração do índice também incluiu ítens importantes da mesa do brasileiro: carnes, de 3,17% para 0,92%; pão francês, de 1,48% para 1,05%; e o tomate, de 18,65% para 11,58%. A cerveja, de 1,17% para 1,09%, e a farinha de trigo, de 3,75% para 1,67%, foram outros que recuaram na variação.

O macarrão subiu de 1,39% para 2,33%; e as hortaliças e verduras, de -2,34% para 2,86%. Os açúcares também tiveram aumento da inflação, com uma alta de 0,13% para 2,42% (refinado), e de 0,04% para 1,58% (cristal).

A inflação dos alimentos se comportou de maneira diferente nas capitais, registrando queda de 0,04% em Curitiba e alta de 1,08% em Fortaleza, por exemplo. No ano, os produtos que acumulam maior alta foram farinha de trigo (32,56%), feijão preto (24,58%) e o leite em pó (21,85%). Os que mais caíram foram óleo de soja (-17,64%), açúcar refinado (-14,50%) e cebola (-14,48%).

Fonte: Brasil Econômico

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