Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Custo da construção desacelera para 0,22% em dezembro, diz FGV

No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, alcançou 8,05%.

São Paulo- O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) encerrou o mês de dezembro com alta de 0,22% ante 0,27%, em novembro. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, o índice alcançou 8,05%.

Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, o INCC-M afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal para os 18 municípios das seguintes capitais de estados do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

Foram constatadas reduções no ritmo de remarcações de preços tanto em relação a materiais, equipamentos e serviços (de 0,29% para 0,23%) quanto nos números referentes a mão de obra (de 0,25% para 0,21%).

Nos últimos 12 meses, o que mais pesou no custo das obras foi a mão de obra com alta de 9,7%. Já a compra de materiais, uso de equipamentos e serviços onerou os gastos em 6,32%.

Entre os principais itens com decréscimo estão os produtos para acabamento (de 0,62% para 0,32). Em sentido oposto, houve maior pressão no segmento de serviços, com destaque para refeições pronta no trabalho (de -0,26% para 0,34%.)

A nota técnica da FGV justifica que o valor pago pela mão de obra perdeu força em razão do dissídio coletivo ocorrido em Recife. Seis das sete capitais onde é feita a pesquisa apresentaram queda na velocidade de aumentos: Brasília com-0,05% ante 0,12%; Belo Horizonte, com 0,04% ante 0,23%; Recife com 2,29% ante 2,71%; Rio de Janeiro, com 0,21% ante 0,23%; Porto Alegre com 0,03% ante 0,09% e São Paulo com 0,11% ante 0,12%. Houve elevação apenas em Salvador, com a taxa passando de 0,09% para 0,28%.

Fonte: Brasil Econômico

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