Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Temores com a Grécia voltam a derrubar mercados


O radar dos investidores estará centrado erm eventos na Grécia e na reunião dos líderes europeus.
A declaração de Lucas Papademos, ex-primeiro ministro da Grécia, de que o país pode anunciar a saída da Zona do Euro a qualquer momento contribui para o clima apreensivo desta sessão.
Em entrevista ao Wall Street Journal, Papademos afirmou que esse desfecho não é descartado pelos líderes europeus.
Além disso, a reunião de cúpula da União Europeia deve polarizar a atenção dos investidores durante o pregão desta quarta-feira (23/5).
Mesmo com expectativas de que a reunião possa ser positiva, principalmente em relação às medidas de austeridade que estarão em pauta, os investidores se sentem pressionados pelas más notícias da Grécia.
No ambiente europeu, o destaque entre as divulgações é a conta corrente da Zona do Euro, que fechou março com superávit de € 9,1 bilhões. O resultado positivo, porém, não foi suficiente para estabelecer um movimento de alta entre as bolsas da região.
Desta maneira, os mercados de ações europeus operam com retração. O DAX, em Frankfurt, cai 1,43%; em Paris, o índice CAC-40 tem baixa de 1,77%; enquanto em Londres, o índice FTSE 100 recua 1,68%.
Nos Estados Unidos, os agentes devem assimilar o pessimismo que caracteriza os pregões dos índices europeus.
Entre os indicadores, já foi publicado o avanço de 3,8% dos empréstimos hipotecários do país. Ainda nesta sessão, serão divulgados os números referentes às vendas de casas novas e os estoques de petróleo americanos.
Refletindo o ambiente europeu, a maioria dos índices futuros dos Estados Unidos desvalorizam. O Nasdaq, que mede o desempenho de ações de tecnologia, retrai 0,29%, o Standard & Poor's 500 recua 0,05% e o Dow Jones cai 0,04%.
Na Ásia, além da referência europeia, o mau humor teve uma contribuição interna. O Bank of Japan (BoJ) decidiu não adotar novas medidas de flexibilização da política monetária. Neste contexto, o índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, que encerrou a sessão com queda de 1,98%, aos 8.556 pontos.
Por aqui, o Ibovespa deve operar em campo negativo, em linha com o mercado internacional. Ainda que os indicadores americanos registrem resultados favoráveis, os agentes continuarão atentos ao cenário europeu.
Na terça-feira (22/5), o Ibovespa recuou 2,74%, aos 55.038 pontos, com giro financeiro de R$ 7,46 bilhões.
Na agenda doméstica, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que segue em desaceleração e marcou inflação de 0,50% na terceira semana de maio.

Fonte: Brasil Econômico

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