O governo só voltará a contratar novas usinas movidas a carvão quando a fonte evoluir e, por meio de ganhos tecnológicos, aumentar a eficiência e reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. O recado foi dado nesta terça-feira (8/5) pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que participou de evento no Rio de Janeiro.
O representante da pasta revelou que empresários do setor vêm pressionando para que essas térmicas voltem a partciipar de certames, mas deixou claro que não deve ceder. "Na verdade, isso tem uma lógica. O Brasil assinou um compromisso em Copenhage (para redução de emissões de CO2)", justificou.
Zimmermann reconheceu que o carvão é "uma das grandes fonts de energia do mundo" e que outros países não desistiram dessa forma de geração. Mas, para ele, a continuidade dos investimentos nessas plantes no resto do mundo levará à evolução de tecnologia para captura de carbono, o que reduzirá os problemas ambientais.
"Se você olhar, dos anos 50 para cá, a evolução dessas usinas... há uma percepção contra as emissões. Mas há tecnologias de captura. Isso vai se tornar algo para o futuro", apontou.
Fonte: JMA-Jornal Meio Ambiente | Jornal da Energia
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