Sem referência dos Estados Unidos, a moeda americana teve queda de 0,60% neste pregão.
O feriado americano em homenagem a soldados mortos em combate - Memorial Day - rendeu uma sessão cambial morna nesta segunda-feira (28/5).
O dólar comercial para venda encerrou o pregão cotado a R$ 1,9830, com queda de 0,60%.
"Com o mercado em Nova York fechado, aqui ficou de lado. Praticamente não houve volatilidade nem desespero. O mercado continua se ajustando ao leilão do Banco Central de sexta-feira (25/5)", afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso.
De acordo com Galhardo, os investidores já perceberam que o governo não quer a moeda americana acima de R$ 2,05, mas com o pregão atípico não é possivel ter uma avaliação precisa do mercado.
"Não tivemos notícias ruins e a tranquilidade do mercado se manteve", afirma o gerente de câmbio, que prevê dólar entre R$ 1,98 e R$ 1,99 para o restante da semana.
De acordo com o boletim Focus, a projeção para a taxa de câmbio foi elevada de R$ 1,85 para R$ 1,90 ao fim deste ano. Para 2013, a projeção para o câmbio foi mantida em R$ 1,85.
"Amanhã teremos a reação da volta dp feriado e veremos se isso vai alterar a rotina iniciada nesta segunda", finaliza.
O Dollar Index, índice que mede a variação da moeda americana contra as divisas de seis economias mundiais, recuou 0,24%, para 82.206 pontos.
Indicadores
Sem dados da Zona do Euro e dos Estados Unidos - ajudando a manter morna as negociações da moeda americana por aqui -, o foco ficou nos indicadores domésticos.
A confiança da indústria em maio ficou abaixo do previsto, passando de 103,3 para apenas 103,4 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) acelerou para 1,30% em maio, contra 0,83% no mês anterior. No ano, o índice acumula elevação de 3,63% e, nos últimos 12 meses, a taxa é de 7,16%.
A atividade econômica brasileira, medida pelo Serasa Experian, cresceu 0,5% em março, na comparação com fevereiro, já se descontando as influências sazonais.
Fonte: Brasil Econômico
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