Com investidores ainda preocupados com possível saída da Grécia da
Zona do Euro e consequente calote, leilão do Banco Central evitou nova alta da
moeda americana.
Preocupados com permanência da Grécia na Zona do Euro e risco de calote,
investidores mostram preferência pelo investimento na moeda americana em
detrimento das bolsas mundiais
Autoridades do bloco econômico pediram para que países-membros se preparem
para eventual saída da Grécia da Zona do Euro e façam um plano de contingência.
Entretanto, o Ministério das Finanças grego negou que qualquer pedido desta
natureza tenha sido feito.
Também com problemas, a Espanha anunciou o investimento de € 9 bilhões no
Bankia, para recapitalizar o banco nacionalizado.
Em meio a esse cenário conturbado, o dólar comercial para venda chegou à
máxima de R$ 2,0956 nesta quarta-feira (23/5).
O Banco Central emitiu US$ 1,309 bilhão em contratos de swap cambial, visando
conter a alta do dólar.
Foram ofertados 80 mil contratos, dos quais foram colocados 26,4 mil. O
mercado comprou 18,6 mil papéis com vencimento em 2 de julho e 7,8 mil papéis
com vencimento em 1º de agosto.
A medida surtiu efeito e a moeda encerrou a sessão cotada a R$ 2,0390, com
queda de 1,97%. Apesar do recuo, o dólar mantém alta de 0,99% na semana.
Antes, na terça-feira (22/5), a autoridade monetária realizou dois leilões de
swap cambial, em uma tentativa de conter a alta da moeda americana, mas o dólar
subiu 1,66%, a R$ 2,08.
"A sessão de hoje foi basicamente influenciada por Grécia e Banco Central",
diz Fábio Cornetta, corretor de câmbio do Grupo Guitta.
Fonte: Brasil Econômico
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