A capacidade das plantas argentinas que produzem biocombustível à base de óleo de soja alcançará 4 milhões de toneladas no início de 2013, graças aos fortes investimentos neste setor no país, o maior exportador mundial de biodiesel.
"A indústria vem crescendo e segue recebendo investimentos. A produção total no ano passado foi de 2,4 milhões de toneladas e crescerá uns 20 por cento este ano", disse à Reuters Victor Castro, diretor-executivo da Câmara Argentina de Biocombustíveis (Carbio).
As principais empresas que operam no país, como Cargill , Bunge, Noble e Louis Dreyfus - além das empresas locais -, procuram explorar as abundantes colheitas de soja da Argentina e as vigorosas plantas instaladas para processar os grãos, o que tornou o país o maior fornecedor global de óleo e farelo da oleaginosa.
E o setor, instalado principalmente na área portuária de Rosário, de onde partem 80 por cento das exportações agrícolas do país, poderá continuar crescendo devido ao aumento da demanda.
"Em 2012, estimamos um aumento na demanda entre mercados interno e externo, de 20 por cento", disse Castro.
Em meio às dificuldades financeiras de várias potências europeias que são importantes produtores de biodiesel, como a Espanha, as importações de biocombustíveis da Argentina pela União Europeia (UE) estão em níveis muito elevados.
De acordo com a revista Oil World, em 2011 as importações de biodiesel da UE saltaram para um recorde de 2,6 milhões de toneladas, com a Argentina respondendo por maior parte do aumento.
MERCADO INTERNO
Por outro lado, a situação de energia vivida pela Argentina, que durante anos se vê forçada a importar combustível, está gerando um aumento do consumo de biodiesel no mercado interno.
"Com a capacidade atual estaríamos em condições de cumprir isso. Além do que este ano entrarão em produção várias plantas que estão em ampliação ou em estado avançado de construção", disse o representante da Carbio.
"A Argentina tem uma produção de soja com a qual podemos fornecer farinha e óleo e produzir suficiente biodiesel. Atualmente, estamos transformando cerca de 33 por cento do óleo produzido (no país) em biodiesel, por isso ainda há capacidade para aumentar a produção", disse ele.
A safra de soja da Argentina, cuja colheita começou recentemente, foi atingida por uma severa seca em 2011/12, mas ainda assim chegará a um volume relativamente grande, de entre 43,5 milhões e 45 milhões de toneladas, de acordo com a Ministério da Agricultura.
MISTURA MAIOR
Como parte de sua política de diversificar as fontes de energia no país, o governo decidiu que o diesel deve ser misturado com biodiesel em uma combinação que tenha uma proporção de 7 por cento do biocombustível.
Castro espera que essa porcentagem aumente para 10 por cento este ano, como previsto pela legislação vigente. E considera que no futuro poderia ser usado ainda mais biodiesel.
"No ano passado cerca de 740 mil toneladas foram para a mistura com o diesel. Se consolidado o 7 por cento, além do aumento na mistura prevista para este ano, teremos cerca de 1 milhão de toneladas para o mercado interno", disse o CEO Carbio.
"Há uma escassez de diesel na Argentina, o que nos coloca numa posição favorável para aumentar o uso. Fizemos testes em alguns motores. Estamos lidando com os testes de durabilidade para uso em 15 e 20 por cento (biodiesel) para ver como eles se comportam. Esperamos que se possa aumentar a mistura no país", disse ele.
"A indústria vem crescendo e segue recebendo investimentos. A produção total no ano passado foi de 2,4 milhões de toneladas e crescerá uns 20 por cento este ano", disse à Reuters Victor Castro, diretor-executivo da Câmara Argentina de Biocombustíveis (Carbio).
As principais empresas que operam no país, como Cargill , Bunge, Noble e Louis Dreyfus - além das empresas locais -, procuram explorar as abundantes colheitas de soja da Argentina e as vigorosas plantas instaladas para processar os grãos, o que tornou o país o maior fornecedor global de óleo e farelo da oleaginosa.
E o setor, instalado principalmente na área portuária de Rosário, de onde partem 80 por cento das exportações agrícolas do país, poderá continuar crescendo devido ao aumento da demanda.
"Em 2012, estimamos um aumento na demanda entre mercados interno e externo, de 20 por cento", disse Castro.
Em meio às dificuldades financeiras de várias potências europeias que são importantes produtores de biodiesel, como a Espanha, as importações de biocombustíveis da Argentina pela União Europeia (UE) estão em níveis muito elevados.
De acordo com a revista Oil World, em 2011 as importações de biodiesel da UE saltaram para um recorde de 2,6 milhões de toneladas, com a Argentina respondendo por maior parte do aumento.
MERCADO INTERNO
Por outro lado, a situação de energia vivida pela Argentina, que durante anos se vê forçada a importar combustível, está gerando um aumento do consumo de biodiesel no mercado interno.
"Com a capacidade atual estaríamos em condições de cumprir isso. Além do que este ano entrarão em produção várias plantas que estão em ampliação ou em estado avançado de construção", disse o representante da Carbio.
"A Argentina tem uma produção de soja com a qual podemos fornecer farinha e óleo e produzir suficiente biodiesel. Atualmente, estamos transformando cerca de 33 por cento do óleo produzido (no país) em biodiesel, por isso ainda há capacidade para aumentar a produção", disse ele.
A safra de soja da Argentina, cuja colheita começou recentemente, foi atingida por uma severa seca em 2011/12, mas ainda assim chegará a um volume relativamente grande, de entre 43,5 milhões e 45 milhões de toneladas, de acordo com a Ministério da Agricultura.
MISTURA MAIOR
Como parte de sua política de diversificar as fontes de energia no país, o governo decidiu que o diesel deve ser misturado com biodiesel em uma combinação que tenha uma proporção de 7 por cento do biocombustível.
Castro espera que essa porcentagem aumente para 10 por cento este ano, como previsto pela legislação vigente. E considera que no futuro poderia ser usado ainda mais biodiesel.
"No ano passado cerca de 740 mil toneladas foram para a mistura com o diesel. Se consolidado o 7 por cento, além do aumento na mistura prevista para este ano, teremos cerca de 1 milhão de toneladas para o mercado interno", disse o CEO Carbio.
"Há uma escassez de diesel na Argentina, o que nos coloca numa posição favorável para aumentar o uso. Fizemos testes em alguns motores. Estamos lidando com os testes de durabilidade para uso em 15 e 20 por cento (biodiesel) para ver como eles se comportam. Esperamos que se possa aumentar a mistura no país", disse ele.
Fonte: JMA - Jornal do Meio Ambiente
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