Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 20 de março de 2012

Alteração na poupança é inevitável, diz Delfim Netto


Ex-ministro Delfim Netto e Fecomercio discutem propostas para a alteração da remuneração da caderneta.
A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) divulgou hoje um estudo no qual propõe uma alteração na cadeia de remuneração de capitais no Brasil.
O objetivo é mudar especialmente as regras para a caderneta de poupança, que passaria a ser remunerada pela Selic - a taxa básica de juros do país.
A proposta foi endossada pelo ex-ministro Delfim Netto, que considera que com a redução dos juros para um dígito o governo precisará mudar neste ano a remuneração da poupança, atualmente de 6% ao ano mais a Taxa Referencial, a TR.
Para ele, a nova regra deverá levar em consideração uma porcentagem da Selic mais a TR para os futuros correntistas.
"A ideia seria adotar as regras daqui para frente, não mudar o que já está estabelecido pelas regras antigas", explica Fábio Pina, economista da Fecomercio.
Segundo Delfim, o desafio está em explicar à sociedade que tal alteração será benéfica a toda a população.
"É a favor do pobre, não contra o pobre. É a favor das pessoas que têm necessidade de ter um depósito com liquidez plena. Convencer a sociedade de que isso é necessário requer um mínimo de educação financeira para que todos cooperem com o governo na redução da taxa de juro", destacou o ex-ministro da Fazenda.

Fonte: Brasil Econômico

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