O crambe (Crambe abyssinica) é uma planta originária da região do Mar Mediterrâneo, que vem sendo pesquisada no Brasil desde 1995. Durante os primeiros anos a cultura foi testada no Mato Grosso do Sul, com sucesso para a adubação verde e produção de grãos. É plantada em maior escala no México e Estados Unidos.
Segundo o Diretor Técnico da Fundação MS, Renato Roscoe, no Brasil o processamento está sendo feito por duas grandes empresas, a Caramuru e a Granol. “Toda a produção está sendo processada, parte para produção de biodiesel e parte para exportação do óleo, voltado para a extração de ácido erucico”, explicou Roscoe em seminário apresentado na Embrapa Agroenergia.
O pesquisador César Miranda, da Embrapa Agroenergia, ressaltou que isto confere ao óleo de crambe alto valor agregado devido ao potencial de uso em lubrificantes especiais e que são utilizados em carros de corrida e aviões, além de criação de película em plásticos para evitar aderências.
O cambre se destaca por ser totalmente mecanizável, utilizando-se os mesmos equipamentos de plantio e colheita da soja, milho e outros grãos. A cultura tem ciclo curto, de 90 dias, o que é ideal para plantios mais tardios, na safrinha. Apresenta tolerância à seca, baixa incidência de pragas e doenças, produtividade entre 1000 e 1500 kg de grãos/ha. O teor de óleo na semente é de 35 a 38%, sendo que o óleo não comestível não compete com o mercado de alimentos. “É um material que tem potencial interessante como cultura de inverno”, salientou Miranda.
Rocoe informou que atualmente existem cerca de 8 mil hectares com crambe entre os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. “Somente no MS existem aproximadamente 700 mil hectares potenciais para a produção desta cultura. Novos materiais estão também em fase final de seleção e adaptação em diferentes regiões produtoras do País, inclusive no semiárido nordestino”, adiantou ele.
Na Embrapa Agroenergia há projetos de destoxificação da torta e aproveitamento de coprodutos visando à obtenção de moléculas para indústria química e farmacêutica.
Diversas instituições no país estão investindo em pesquisa com o crambe. De acordo com Roscoe, a Fundação MS tem cooperação com mais de vinte instituições de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, estudando desde o melhoramento genético, questões agronômicas como época, espaçamento e densidade de plantio; fertilidade do solo e nutrição de plantas; incidência de pragas e doenças, até a utilização do óleo para biodiesel, fluido isolante de transformadores, lubrificantes e do farelo na alimentação animal.
Segundo o Diretor Técnico da Fundação MS, Renato Roscoe, no Brasil o processamento está sendo feito por duas grandes empresas, a Caramuru e a Granol. “Toda a produção está sendo processada, parte para produção de biodiesel e parte para exportação do óleo, voltado para a extração de ácido erucico”, explicou Roscoe em seminário apresentado na Embrapa Agroenergia.
O pesquisador César Miranda, da Embrapa Agroenergia, ressaltou que isto confere ao óleo de crambe alto valor agregado devido ao potencial de uso em lubrificantes especiais e que são utilizados em carros de corrida e aviões, além de criação de película em plásticos para evitar aderências.
O cambre se destaca por ser totalmente mecanizável, utilizando-se os mesmos equipamentos de plantio e colheita da soja, milho e outros grãos. A cultura tem ciclo curto, de 90 dias, o que é ideal para plantios mais tardios, na safrinha. Apresenta tolerância à seca, baixa incidência de pragas e doenças, produtividade entre 1000 e 1500 kg de grãos/ha. O teor de óleo na semente é de 35 a 38%, sendo que o óleo não comestível não compete com o mercado de alimentos. “É um material que tem potencial interessante como cultura de inverno”, salientou Miranda.
Rocoe informou que atualmente existem cerca de 8 mil hectares com crambe entre os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. “Somente no MS existem aproximadamente 700 mil hectares potenciais para a produção desta cultura. Novos materiais estão também em fase final de seleção e adaptação em diferentes regiões produtoras do País, inclusive no semiárido nordestino”, adiantou ele.
Na Embrapa Agroenergia há projetos de destoxificação da torta e aproveitamento de coprodutos visando à obtenção de moléculas para indústria química e farmacêutica.
Diversas instituições no país estão investindo em pesquisa com o crambe. De acordo com Roscoe, a Fundação MS tem cooperação com mais de vinte instituições de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, estudando desde o melhoramento genético, questões agronômicas como época, espaçamento e densidade de plantio; fertilidade do solo e nutrição de plantas; incidência de pragas e doenças, até a utilização do óleo para biodiesel, fluido isolante de transformadores, lubrificantes e do farelo na alimentação animal.
Fonte: JMA-Jornal Meio Ambiente
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