Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sob o comando de Dilma Rousseff, indicadores econômicos do país pioraram

A inflação disparou, o crescimento econômico encolheu, a dívida bruta atingiu níveis alarmantes, os custos de logística aumentaram e as contas públicas foram maquiadas.

O país que foi apontado como queridinho dos mercados durante o governo Lula tornou-se alvo da desconfiança global na gestão Dilma Rousseff. Com a mão pesada sobre a economia, o Brasil passou a ser visto como uma nação que não inspira confiança, seja porque a inflação está persistentemente acima do centro da meta de 4,5% ao ano, mesmo com todas as intervenções do Palácio do Planalto, seja porque não tem conseguido repetir os bons números de crescimento que faziam a cabeça dos investidores. Essas fragilidades entraram com tudo no debate eleitoral.

Desde que Dilma tomou posse, em janeiro de 2011, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a carestia oficial, roda próximo de 6,5%, no limite da tolerância. E por uma razão simples. A instituição que deveria combater a inflação, o Banco Central, deixou a técnica de lado para assumir uma postura política com o objetivo de dar um troféu à chefe do Executivo: a menor taxa de juros da história, de 7,25%, que durou apenas cinco meses. Diante do estrago que a disparada dos preços fez no orçamento das famílias, a presidente foi obrigada a liberar o BC para combater a praga que poderia destruir o sonho da reeleição em 2014.

Mas, independentemente do aumento da taxa básica de juros (Selic), que já está em 9,50% e deve atingir 10% em novembro, as perspectivas são desanimadoras no que se refere à inflação. Até pelo menos a metade de 2015, o IPCA continuará muito acima de 4,5%, conforme projeção do próprio BC. O Palácio do Planalto acreditou que, ao estimular a leniência da autoridade monetária, o crescimento econômico ganharia vigor. Houve exatamente o inverso. O Produto Interno Bruto (PIB), que havia decolado 7,5% em 2010, último ano do governo Lula, despencou para 2,7% em 2011 e 0,9% em 2012. Com relação a este ano, a projeção do mercado financeiro e do BC é de alta de 2,5%. Em 2014, o desempenho será pior: 2,20%.

Fonte: Correio Braziliense

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