A Grécia recebeu um novo cheque da União Europeia, mas desta vez não foi uma ordem de pagamento em branco, que o país possa gastar como quiser. Depois de uma reunião de mais de 13 horas que começou na segunda-feira de carnaval, entrou pela madrugada e ainda precisou ser retomada ontem, os ministros das Finanças da Zona do Euro aprovaram a liberação de um novo pacote, de130 bilhões de euros. A boa notícia é que os recursos evitarão que o país, que tem pagamentos a fazer no próximo mês de 14,5 bilhões de euros, declare uma moratória desordenada. No entanto, relatório da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que a lua de mel da Grécia com os credores pode durar pouco.
“Há uma tensão fundamental entre os objetivos do programa de redução da dívida e de melhora da competitividade, já que a desvalorização interna necessária para restaurar a competitividade da Grécia irá, inevitavelmente, levar a uma maior relação da dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) no curto prazo”, diz o texto. “Diante dos riscos, o programa grego pode assim continuar propenso a acidentes, com dúvidas pairando sobre a sua sustentabilidade”, aponta o documento.
O acordo obtido reduzirá a dívida grega para 120,5% do PIB em 2020. O débito equivale, atualmente, a 160% da economia nacional ou 350 bilhões de euros — e a meta inicial era reduzi-la a 120% do PIB no mesmo período. O primeiro, concedido em 2010, foi de 110 bilhões de euros, mas se mostrou insuficiente ante aos enormes problemas do país.
“Há uma tensão fundamental entre os objetivos do programa de redução da dívida e de melhora da competitividade, já que a desvalorização interna necessária para restaurar a competitividade da Grécia irá, inevitavelmente, levar a uma maior relação da dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) no curto prazo”, diz o texto. “Diante dos riscos, o programa grego pode assim continuar propenso a acidentes, com dúvidas pairando sobre a sua sustentabilidade”, aponta o documento.
O acordo obtido reduzirá a dívida grega para 120,5% do PIB em 2020. O débito equivale, atualmente, a 160% da economia nacional ou 350 bilhões de euros — e a meta inicial era reduzi-la a 120% do PIB no mesmo período. O primeiro, concedido em 2010, foi de 110 bilhões de euros, mas se mostrou insuficiente ante aos enormes problemas do país.
Fonte: Correio Braziliense
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