Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Discurso de Bernanke pressiona e Ibovespa recua

Por Priscilla Arroyo

Índice paulista encerra sessão com recuo de 0,22%, aos 65.811 pontos. No mês, o Ibovespa acumula alta de 4,34%.
Em dia de grande volatilidade, o principal índice acionário da BM&F Bovespa operou com forte alta na parte da manhã, mas perdeu fôlego fechando no vermelho.
"No último dia do mês, agentes costumam ficam na defensiva", afirmou João ferreira, analista chefe da Futura Corretora.
O movimento positivo no começo do pregão foi reflexo da oferta de liquidez do Banco Central Europeu (BCE). E também da notícia que a economia americana cresceu 3% no quarto trimestre de 2011, enquanto analistas esperavam expansão de 2,8% no período.
Mas Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) desanimou os investidores. Ele declarou no começo da tarde que o mercado de trabalho nos Estados Unidos está longe do normal, sugerindo outra rodada de compra de títulos.
O discurso não foi bem digerido pelos agentes e as bolsas internacionais despencaram. Os principais índices de Wall Street caminham para fechamento no vermelho.
Há pouco, o Dow Jones recuava 0,41%, enquanto o termômetro de tecnologia Nasdaq perdia 0,67%.
Na Europa, as bolsas ficaram no campo negativo. Em Frankfurt, o DAX desvalorizou 0,46%; em Paris, o CAC-40 perdeu 0,04%; e em Londres, o FTSE retraiu 0,95%.
Destaques
Entre as maiores altas do dia ficaram as ações ordinárias da Telemar (TNLP3), com alta de 5,56%.
“A valorização ainda é reflexo da reestruturação societária da empresa, que vai facilitar operação dos acionistas”, afirmou Lauro Vilares, analista de investimentos da XP Investimentos.
Por outro lado, entre maiores desvalorizações do dia aparecem as ações ordinárias da Gafisa (GFSA3), com recuo de 7%, cotadas a R$ 4,48.
A empresa recusou oferta de compra da GP Investimentos alegando que o valor oferecido foi abaixo das expectativas.
Câmbio
No mercado de câmbio, após intervenções do Banco Central, a moeda americana apreciou 1,23%, fechando cotada a R$ 1,7180 na compra e R$ 1,7200 na venda.

Fonte: Brasil Econômico

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