Por Humberto Domiciano
O levantamento mostra que os países desenvolvidos devem apresentar estabilidade, com crescimento igual ou inferior a 3%, até 2050.
Os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) devem ganhar destaque entre as 10 principais economias mundiais até 2050, de acordo com pesquisa realizada pelo HSBC.
Conforme o estudo, a China ocupará o topo da lista, enquanto a Índia pulará do oitavo posto para o terceiro. O Brasil, por sua vez, deve ser a sétima economia e a Rússia, a décima quinta.
Quando se amplia a lista para os 30 países que liderarão a economia mundial em 2050, outros emergentes aparecem, como Filipinas, Indonésia, Argentina, e Egito.
O Peru, de acordo com a pesquisa, pode subir 20 posições no ranking, chegando ao 26º posto, superando a Suíça e a África do Sul.
O levantamento mostra que os países desenvolvidos devem apresentar estabilidade, com expansão igual ou inferior a 3%, até 2050. Entre as nações listadas estão os Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e Reino Unido.
Já entre os que devem apresentar crescimento acelerado, acima dos 5%, estão a China, Bangladesh, Equador, Sri Lanka e Honduras.
O Brasil foi inserido na expansão normal (entre 3% e 5%), ao lado de México, Rússia, República Tcheca, Nova Zelândia e Croácia.
O relatório do HSBC também considerou o panorama da democracia nos países que devem apresentar crescimento econômico elevado nos próximos anos.
"O sucesso de sistemas democráticos é mais provavelmente explicado pela liberdade de expressão e criatividade que conduz à bem-sucedida atuação dos empresários. Além disso, eles fornecem controles e saldos para garantir que os governos não se tornem excessivamente poderosos, absorvendo qualquer melhoria na prosperidade do país para seu próprio benefício", assinalou o texto assinado pela economista Karen Ward.
A pesquisa analisa também a expansão demográfica dos países da América Latina até 2050, os dados mostram que Guatemala e Honduras terão o maior incremento de população em idade de trabalhar, com números próximos ou acima dos 100%.
Neste aspecto, o Brasil deve ficar próximo da estabilidade.
Fonte: Brasil Econômico
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